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Aprendem para ser bons lavradores, boas pastoras e tecedeiras, e bons paes, e boas mães, depois de terem sido bons filhos e boas filhas; e n'isso limitam a sua ambição. Se ha festas, cantam e dansam como sabem; e sabem quanto basta para folgarem, mais de veras que damas e cavalheiros ao som de orchestras, em saraus esplendidos.

Se eu quiser não me apanhas na carreira. Que farão hoje ao ver-me de contentes As amigas, visinhos, e os parentes, Que ao vêrem-me vagar sem conforto Julgar-me-hão morta, por julgar-te morto? Se o bem nos foge, atêa-se o desgosto: Torna o bem, morre o mal, renasce o gosto. Tu verás nas Pastoras desgrenhadas Olhos feridos, faces desmaiadas.

Contava vinte e cinco annos; os sonhos das suas noites eram de formosas damas; eram de amores e deleites; mas ao romper da manhan todos elles se desfaziam, que ao saír ao campo não via senão pastoras tostadas do sol e das neves, e as servas grosseiras do seu solar. Destas estava elle farto.

Nas paredes estão, nas preciosas telas, Pintados menestreis, pastoras e guitarras, Debruçam-se os jasmins nas grades das janellas, E os lyrios, como uns ais, morrem nas finas jarras. Tudo agonisa ao , n'aquella solidão!... Solidão de mulher distincta e perfumada! Cuja pelle é talvez mais fina que a pomada, E as farinhas d'Italia e as sedas do Industão!...

Raparigas de luar, pastoras d'estes Andes, Diziam entre si: Quem será este senhor? Todo de preto, tão pallido, olhos tão grandes! E rezavam por mim, baixinho, com amor. Por fim entrei receoso em uma caza immensa Com Jezus-Christo ao fundo e velas e alecrim. Uma dellas guiou-me ao quarto onde a paysagem Ante meus olhos se estendia e os deslumbrou... «E então como passou? Gostou da sua viagem?

Rasão de sobra tinha madame de Pompadour quando disse depois de ouvir cantar Sophia Arnauld: D'aqui havia com que fazer-se uma princeza. Parece que é de todas ellas a legenda das pastoras que ao depois foram czarinas.

35 E vós, ó poderosos, por pastoras Muitas vezes ferido o peito vedes; E por baixos e rudos, vós, senhoras, Também vos tomam nas Vulcâneas redes. Uns esperando andais noturnas horas, Outros subis telhados e paredes: Mas eu creio que deste amor indino

Verdade é que os pastores minhotos, ha trezentos annos, traziam ao pescoço os retratos das pastoras pintados em madeira, como se deprehende d'estes versos de Diogo Bernardes, o rouxinol do Lima. Pendurei n'um salgueiro a minha lyra Ouvil-a ao som do vento é uma magua, Em logar de tanger geme e suspira.

Eu, que até ás Pastoras, quando as via, Nem ainda, o Ceo vos guarde, lhes dizia: E se acaso de longe as avistava, Por lhes fugir, a estrada rodeava. Tudo isto por fineza áquella infame, Que, tão feio nome, he bem lhe chame; Porque a saber, que ás outras eu fallava, Não julgasse, que alguma me agradava; Porém que premio vim a tirar disto? Sabes o que?

As pastoras, emfim, vi tão formosas, Que o Amor de si mesmo se temia; Mas mais temia o pensamento falto De não ser para ter temor tão alto. Agora tudo está tão differente, Que move os corações a grande espanto; E parece que Jupiter potente Se enfada ja d'o mundo durar tanto.