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Tendo que traçar algumas ligeiras palavras, para as Notas d'Arte, a respeito d'uma senhora, que, como amadora, se torna notavel na pintura, devo pedir venia, e formando um bello arco com lyrios e rozas enfeitar esta pagina.

O que está em volta de nós é uma coisa muito differente, é a devastação do antigo pela invasão do moderno, é o mosteiro convertido em quartel, em tribunal, em escola, em habitação particular, é o vaso de barro, aqui fendido, ali modernisado, mas todo elle profanado, que contém ainda dentro em si dois lyrios brancos de marmore, que guardam nos seus calices rendilhados o aroma subtil de uma grande paixão antiga.

Assim penetrando no mundo das artes, Ao tímido lume de frouxo clarão, Olhava, e via por todas as partes, A meiga esperança sorrindo em botão! De lyrios e rosas grinalda fragrante, Cuidei mais ainda: cuidei vêl-a ahi; Nos braços a aperto, convulsa, anhelante, Aos labios a levo, na fronte a cingi!

Quando o sicario a viu sentiu abalo e disse á Fome Eu gosto d'esta flor que florece nos mortos, como lyrios que gelaram nos olhos dos martyrios!

Eu quasi que assim o acreditava; se me tivessem dito que ao seu mando podiam rebentar das pedras lyrios e rosas, ia pedir-lhe esse prodigio como a coisa mais natural de todo o mundo. Creio que nos amavamos; mais que no sentido da amisade; mais até que no sentido do amor; ¡no sentido do paraizo terreal, quando a humanidade vinha despontando resplandecente de innocencia!

Seus olhos innocentes... Conta-me os grãos segredos... Profundos das sementes!... O morto que se enterra Leva as paixões secretas?... Dize, se sob a terra, Se amam as violetas! Ouviste aves chorosas, E o mar nos seus delirios? Quem é que pinta as rosas? Quem é que veste os lyrios? viste alguma estrella? Viste uma lua nova! Abriste n'uma cella? Floriste n'uma cova?

Senhoras, Anrique ouvira a voz d'uma das freiras E quando no adro branco, as notas derradeiras Perderam-se voando, julgou n'um som dorido Reconhecer a voz do seu amor perdido! São sonhos de poeta; mas sonhos como lyrios Tão brancos como elles... vermelhos nos martyrios! ............................................. Vinde d'ahi, Senhoras, commigo quereis ouvir?

Aquelles dois tumulos que, entre outros, se encontram n'uma capella do cruzeiro, estão immensamente divulgados pela photographia, pela gravura, pela poesia, mas hão de ser eternamente o assombro de quem visitar Alcobaça, porque tudo n'elles é grandioso e sublime, desde o mais subtil pormenor dos arabescos até ao doce perfume de amor que parece exhalar-se desses dois sarcophagos, como do calix de dois lyrios brancos sempre frescos...

Os tumulos de Ignez de Castro e D. Pedro Aqui temos pois deante de nós, como dois lyrios brancos de marmore, os sarcophagos de que parece exhalar-se, como um perfume fugitivo, a lenda medieval d'essa grande catastrophe amorosa.

Casou depois com uma linda rapariga, e viveu sempre felicissimo. *O rabequista* Em tempos muito remotos os habitantes d'uma grande cidade levantaram uma egreja magnifica a Santa Cecilia, padroeira dos musicos. As rosas mais vermelhas e os lyrios mais candidos enfeitavam o altar.