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Atualizado: 26 de julho de 2025
Era um grito convulsivo de desordenada lubricidade; era o ruido d'uma besta agitada por todas as furias de Venus; era como esse rouco e secco bramar dos veados, nos bosques, sob a calma do estio; era a balbuciação ebria dos Faunos da fabula, do deus Priappo, dos Satyros caprinos que vagueavam pelos pendores sagrados do monte Olympo, ululando, trincando a brancura dos lyrios, violando o coração das rosas, arremessando-se com pulos ferozes de bodes ao entreverem, entre as ramagens dos olmos, as claras nymphas das aguas... Era tudo isto, e era ainda mais.
«Olhae-me para as avesinhas do céo; vêde lá se ellas semeiam, ou ceifam, ou encelleiram coisa alguma; quem as mantém é o vosso Pae Celeste. Pois vós sois para elle muito mais que as avesinhas do céo. «¡Vestido!... ¿A que vem o dessocegar-se por elle? Reparae no como crescem os lyrios dos valles: não trabalham, nem fiam.
E não haviam sangue ainda chorado Os santos nos desertos, Nem no craneo do morto esverdeado Inda lyrios abertos! Não pisava inda um pé selvas umbrosas E florestas bastas, Os mares eram mansos! sempre as rosas Eram brancas e castas! Não era côr de sangue assim vestida Inda a rosa vermelha, Nem o ceu tinha a côr desvanecida D'uma tunica velha.
Amo a grandeza mysteriosa e vasta... A grande idea, como a flor e o viço Da arvore colossal que nos domina... Mas tu, criança, sê tu boa... e basta: Sabe amar e sorrir... é pouco isso? Mas a ti só te quero pequenina! Quando nós vamos ambos, de mãos dadas, Colher nos valles lyrios e boninas, E galgamos d'um folego as colinas Dos rocios da noite inda orvalhadas;
Esqueceram as desditas passadas para gozarem, juntos, os beneficios d'esta nova phase que a Providencia lhes deparou; e, junto d'esses dois lyrios, transportados d'uma encosta arida para a beira d'um fresco arroio, nasceu uma trepadeira de flores odoriferas, que os enleou, ás quaes flores um anjo, transformado em uma abelha, vem diariamente haurir o dôce nectar e o leva ao seio de Deus...
Por quanto ha de fatal, que quanto ha mixto De sombra e de pavor sob uma lousa... Oh pomba meiga, pomba de esperança! Eu t'o juro, menina, tenho visto Cousas terriveis mas jamais vi cousa Mais feroz do que um riso de criança! Aquella, que eu adoro, não é feita De lyrios nem de rosas purpurinas, Não tem as formas languidas, divinas Da antiga Venus de cintura estreita...
Ai! sim a Mulher diz com voz gelada que pareceu sair d'entre saudades, calcadas como lyrios n'uma estrada, terriveis como pallidas verdades. «Eu cruzei já os reinos e as cidades do luto, e da miseria desolada, e vi magoas, e gentes fallecer que ninguem viu, nem tornará a vêr!»
Por fim, cançada, sorrindo, recuou até ao grupo das bailadeiras onde ficou de olhos baixos, a refrescar-se com o seu ramo de lyrios. Veio então outra, muito alta, dançar; e outra depois, e muitas ainda, todas bellas e habeis; mas nenhuma como a Diana caçadora tinha belleza, graça e consummada arte. O rei ergueu a mão, o tam-tam cessou.
As aves innocentes, Sentindo o teu fulgor, Gorgeiam, de contentes, Seus canticos d'amor! Os lyrios junto ás fontes, Perdendo o teu clarão, As suas lindas fontes Inclinam-se para o chão! Eu mesmo, se em verdade Sonhei, com Jesus, O bem da Humanidade, A Ti o devo oh Luz! Oh candida alegria! Espirito de Deus, Que animas noite e dia A Terra, o mar, e os ceus,
Ah! foste tu que me enxugaste os prantos, e ao luar me fallaste de tristeza. Desci comtigo ao reino dos espantos! Comtigo á tarde fui pela deveza! Comtigo á noute fui, pelas florestas, apanhar boas noutes e giestas! «Comtigo eu devassei esses segredos, das raizes, das Cousas, das Origens, do germinar dos lyrios e arvoredos, e fiz aos astros soluçar as virgens.
Palavra Do Dia
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