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Tal me tẽe a mudança e estranheza, Que se vou por os prados, a verdura Parece que se sécca de tristeza. Mas isto he ja costume da ventura; Porque aos olhos que vivem descontentes, Descontente o prazer se lhes figura. Oh graves e insoffriveis accidentes De Fortuna e d'Amor! que penitencia Tão grave dais aos peitos innocentes!

«E as creancinhas repetiam com a sua voz argentina aquellas singelas palavras, pronunciadas pelo velho, commovido, que estendia as mãos tremulas sobre essas cabeças innocentes, e erguia para o céo os olhos humedecidos. «Depois beijou-as na fronte com ternura, e mandou-as deitar. Elle apagou a luz e o lume; sentou-se á borda da enxerga, e, encostando a cabeça nas mãos, meditou.

Logo estes, que são os mais, são innocentes; e deverão taõbem ser enterrados vivos? Acaso este crime será o peccado original, que se transmitte a todos? Acúa SrBorbolêta! tome alento que ainda vamos no principio da carreira.

As aves innocentes, Sentindo o teu fulgor, Gorgeiam, de contentes, Seus canticos d'amor! Os lyrios junto ás fontes, Perdendo o teu clarão, As suas lindas fontes Inclinam-se para o chão! Eu mesmo, se em verdade Sonhei, com Jesus, O bem da Humanidade, A Ti o devo oh Luz! Oh candida alegria! Espirito de Deus, Que animas noite e dia A Terra, o mar, e os ceus,

Carvalho Mourão, devotadissimo admirador de Camillo tencionava, ainda contra a vontade de uma parte da Camara, que, diga-se de passagem, vergonhosamente, e sem conhecimento deste e demais documentos, logo se deu a objectar innocentes escusas, á conta duma tal jornada.

Quando tu me dizias os teus sonhos de felicidade, e eu te dizia os meus!... Que mal fariam a Deus os nossos innocentes desejos!... Porque não merecemos nós o que tanta gente tem!... Assim acabaria tudo, Simão? Não posso crêl-o! A eternidade apresenta-se-me tenebrosa, porque a esperança era a luz, que me guiava de ti para a . Mas não póde findar assim o nosso destino.

se que era difficultosa empresa achar innocentes por meio tal; todavia algumas tradições existem que a serem verdadeiras, provariam que a providencia apiedando-se dos injustamente opprimidos, suspendera algumas vezes a favor d'elles as leis da natureza.

No coração prepassa Uma piedade e compaixão serena Por todos os validos da desgraça, Por tudo quanto soffre e quanto pena: Pelos pequenos entes Sem abrigo, sem lar e sem carinho, Que são como avesinhas innocentes Postas por mão cruel fóra do ninho; Pelos encarcerados Que lançam, d'entre as grades da cadeia, Ao ar, á luz, aos montes afastados A vista afflicta e de amarguras cheia;

Por outra: se o barbaro gosto de ver padecer o culpado, ser causa e verdugo do seu padecimento, he grande impiedade, porque este mostra ter coração de fera, o ser causa de padecerem tantos innocentes, e ser elle mesmo o seu flagello, e verdugo he o «non plus ultra» da impiedade: o effeito tem necessaria connexão com a sua causa.

Se Byron satyrisou os bons costumes e as virtudes inglezas porque tinha um calcanhar desengonçado, que muito que D. João III queimasse trinta mil innocentes, se as pernas lhe esvurmavam peçonha?