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Atualizado: 26 de julho de 2025
A pequena capella, em estylo da Renascença italiana, branca nos seus marmores puros, sobria d'ornatos, sorria nos festões de madre-silva, nas grinaldas de rosas, nos vasos trabalhados de que escorriam glicinias roxas, nas peanhas onde santos olhavam, suaves, os grandes lyrios abertos, em toda a florida vegetação que manchava a nitidez do marmore pallido, correndo sobre os frisos, despenhando-se pelas janellas largas, envolvendo-se ás columnas, vindo morrer no lagedo claro do chão.
A primavera tinha desdobrado pelo parque todo em viço e pela extensão dos campos um enorme estendal das flôres mais frescas, mais vivas, mais cheias de mimo e côr. Inundavam-nos as salas os lyrios amarellos, as rubras papoulas, os malmequeres brancos e dourados, as verdes espigas, toda essa divina e inoffensiva flóra dos campos que consola os doentes sem os envenenar.
No amor das castelãs scismar entre as giestas Com medo que te acorde a bulha dos wagons! Eu sei talvez teu mal! A febre que hoje sentes Abraza a geração de lyrios ideaes Que passam, como tu, galantes e doentes, D'um amor desordenado ás cousas dissolventes, Ás vozes da guitarra e aos cantos sensuaes!...
E outras vezes, então, nuvens ligeiras, Convertei-vos em lyrios e violetas, Em acacias floridas e palmeiras, E em vultos de Romeus e Julietas!... E eu amo a nuvem negra que imponente Abre nos ceus a fulgida garganta, E vomita do seio o raio ardente, E com elle o trovão que o mundo espanta,...
Quantas vezes sonhamos, ainda crianças, com aquelle novo mundo ideal e angelico, com aquella visão dulcissima, enlevo de amantes, com aquelle rodopio vertiginoso e inebriante!... Um baile!... Mixto de ideas e sentimentos oppostos! Sorrisos e prantos! suspiros e lagrimas! amor e saudade! lyrios e goivos!... Um baile!...
Podesse ir eu comtigo, que m'encantas Como um vinho, no pó da terra dura, Dormir ambos na mesma sepultura, Entre os braços das hervas e das plantas! A. C. de Carvalho Na noute que passou O Christo no Calvario, Um rouxinol cantou Sobre a Cruz, solitario. Os trigueiros soldados, E os lyrios de Salem Perguntavam pasmados Que voz canta tão bem?
Pastam os olhos meigos pelos prados, Os astros rompem sempre vigorosos As campinas do ceu, fortes arados. E murcham sobre a campa luminosos os lyrios!
Chegando ao ponto em que Jesus falla dos lyrios do campo, o Diabo colheu alguns e deu-m'os. «Toma, disse-me elle; são os lyrios da Escriptura; segundo ouviste, nem Salomão em toda a pompa, pôde hombrear com elles. Salomão é a sapiencia. E sabes o que são estes lyrios, José? São os teus vinte annos.» Fitei-os encantado; eram lindos como não imagina.
No ceu surgia a lua e já se ouvia agora, Mais perto, elles uivar na solidão sonora; Ali, ella aguardou que fossem devoral-a. .......................................... Serena ergueu-se a lua, a lua côr d'opala!... Bate nos vidros a aurora, Vem depois a noute escura; E o pobre astro que ali móra, Não abandona a costura! Para uns a vida é d'abrolhos! Para outros mouta de lyrios!
D'huma formosa virgem desposada, Que d'outras onze mil, tambem formosas, Entrou no claro Olympo acompanhada, Com corôas de lyrios e de rosas; De Christo Esposo seu tão namorada, Que delle as quiz fazer todas esposas; Amor, vida e martyrio cantar quero, Fiado no favor que della espero.
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