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Oh pelo claro azul d'essas noites serenas, Que o segador trigueiro entôa as cantilenas, Tristes como a lua e o espinho dos martyrios, E que atravez do azul parecem cair lyrios!... Quando a brisa levanta as folhas indiscretas, Noivam os rouxinoes e se abrem as violetas... E a Natureza tem como um sabor de beijos, Que obriga a soluçar a alma de desejos!...

Mas o poço que falta lhe faz, á paciente jardineira! Parece que toda a carta ficou impregnada d'esse aroma honesto de violetas, que desde novembro enchem o paraizo da voluntaria reclusa. A vaga impressão de sol que lhe suggere o clima de Portugal... Como teria ella aqui formosas flôres para cultivar!

Marmeleiro me arrependimento: Por a salva, que he gôsto, tomarei Coentro opposto ao meu contentamento. Conhecimento firme nunca achei, Que violetas são; e, quando o houvera, Qual meu damno então fôra, bem o sei. Oh quem, herva cidreira, oh quem pudera Ver-vos aqui menor, pois sois victória, Que de mi alcançou chamma severa!

No fim d'esta avenida ficava uma das entradas da quinta do fazendeiro, era a parte que elle cedêra ás predilecções da filha e da mulher, e onde as balsaminas, os limonetes e hortensias cresciam vigorosas, e a relva rescendia com as violetas e malvas que a entremeiavam. D. Luiz desceu lentamente a avenida, com os olhos fitos no portão da quinta.

Os ornamentos mais usados são os trifolios, os quadrifolios, as violetas, as crossas ou arpões, orlando os angulos das pyramides e as linhas dos frontões e das cornijas, os pinaculos, rematando as cabeças dos botareos, os nichos com doceis mais ou menos pyramidaes e rendilhados, zig-zags, cabeças de pregos e algumas outras molduras romanicas.

De repente todo o espaço pára..., Pára, escorrega, desembrulha-se..., E num canto do tecto, muito mais longe do que elle está, Abrem mãos brancas janellas secretas E ha ramos de violetas cahindo De haver uma noite de primavera fóra Sobre o eu estar de olhos fechados...

Ás almas suaves, mimosas, Docemente espirituaes, Como as grinaldas de rosas, E as floras tropicaes; Áquêles que têm amado, Em longas noites serenas, Um olhar aveludado E umas brancas mãos pequenas; Ás que indo de fronte calma No caminho da Illusão, Construem ninhos na alma E poemas no coração; A vós a historia, ó Formosas, D'um grande amor infeliz, A vós, camelias mimosas, A vós, violetas gentis!

André, lívido, gelado, empurrou uma porta, a do quarto de Rosa. Entrou nele com passo de fantasma; mas, quando percorreu com a vista aquele mimoso retiro abandonado, quando aspirou o suave perfume de violetas, que lhe recordava a ausente, encostou-se

Oh como é bella! e como fico a olhar Dos seus cabellos desatando a fita!... Lembram-me as virgens que do austero ermita Vinham as noutes d'orações tentar! Oh como é bella! Tem na luz do olhar Quaes violetas quando as fecha o somno, Não sei que doce ou languido abandono, Não sei que triste que nos faz scismar!

Colheram muitas flores brilhantes, boninas humildes e violetas silvestres. A colheita estava terminada, e comtudo não voavam ainda para Deus. Caiu a noite silenciosa, e a creança e o seu guia Divino andavam ainda por cima da grande cidade. Atravessaram uma das ruas mais estreitas, cheia de cacos de louça, de vidros partidos, de farrapos, de toda a casta de immundicie.

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