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Aqui leitor socegado! Velho burguez d'outras eras! Depõe o livro de lado; Não leias estas chimeras! Não corras esta carteira Meu velho amigo sem dentes! Em quanto geme a chaleira Sonha em teus mortos parentes! Mas vós amigos dos sonhos Doces mysticas violetas, Castos selvagens tristonhos, E solitarios poetas!...

Quem lh'a déra ali, por essa tarde de dezembro em que o sol tão brandamente penetrava a terra passando entre os troncos nus das arvores desfolhadas pelo inverno! Iria colher violetas á sombra dos cedros e a meiguice dos seus beijos havia de confundir-se com o perfume subtil e inebriante, o amor a adejar na luz pallida e cariciosa.

Que o estudo das mathematicas seja avesso á poesia pequenina, lymphatica, entanguida e constitucional que por ahi nos ministram quotidianamente, não serei eu que o duvide, que com as mathematicas me lavei da ridicula monomania de fazer versos ao palôr da lua, ás brisas, á alvura dos lirios, á modestia das violetas e a outras especies similhantemente insipidas; mas que o seja a poesia digna de tal nome, a este lyrismo interior, a este santo enthusiasmo que produz nas almas a sublime loucura do genio, não creio, nem o meu amigo o póde crêr tambem, porque a poesia assim comprehendida é a manifestação da intelligencia no seu estado de graça.

Ora, como em 30 de setembro d'este anno se suicidasse, no Porto, com um tiro, a minha «formosa das violetas», pareceu-me apropositada a ampliação e complemento do meu folhetim de 1863. Elisa Weimar nasceu em Paris em 1805. O barão Nemi Loeve-Weimar, seu pai, era allemão, oriundo de israelitas.

Brincava um sorriso leve nos seus labios sensuaes, em que havia o perfume intenso das violetas e o sabor casto das rosas. Tão linda! Não se acredita que haja vulcões na lua, serena e pallida, ás vezes escondendo-se por traz das nuvens, como se fosse uma mulher nua que percebesse no espaço olhos brejeiros a fital-a. Tão linda!

Queria dar-vos violetas, mas feneceram todas quando meu pae morreu; dizem que teve o fim do justo. Porque era o bom Robim minha alegria A melancolia, a afflicção, a colera, o proprio inferno, tudo é divino proferido por ella. E nunca mais virá?! Morreu! morreu! morreu! ai! que agonia! Não mais! não voltará! Era a barba tão branca como a neve: Partiu! foi para os céus. Perdida, inutil dor!

No centro tinha raminhos de violetas com as folhas verdes, ainda humidas; uma corôa de lirios cercava as violetas, e em volta uma grinalda de musgo, semeada de raminhos de rosas amarellas e geranios. Dous ramos de madre-silva serpenteavam por entre os juncos formando as azas.

Vem, ó linda madrugada, Vem de violetas c'roada, Pelas brizas embalada, Vem nestes campos folgar; Folga nos céos e na mata, Que nas aguas se retrata, Nas aguas de lisa prata, Na prata do liso mar.

Oh, mansidão, aparição angélica, mandada a este mundo de treva a alumiar-nos a estrada que a Deus conduz e Deus traçou!... de sonhar prender-te, me prende a própria tentação de te prender. Verteu outubro suas côres de outono, purpura e oiro, nos céus do poente em que o sol se perde. Melancólicamente a luz abranda. Coroada de violêtas, a saudade chora entre brumas sua infinda mágua.

Passeiavam sobre a relva, ella appoiada ao braço do marido, e levantando um pouco as saias para não as molhar nas plantas humidas, ou conservando-se direita, o tronco bem vertical sobre os quadris airosos, em quanto Antonino, curvado, cortava com as unhas os pés das violetas, de que Laura fazia, ramos deliciosos, cercados de folhas d'um verde pallido.

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