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A Grande Esphynge do Egypto sonha por este papel dentro... Escrevo e ella apparece-me atravez da minha mão transparente E ao canto do papel erguem-se as pyramides...

Ai ao relento, ai ao relento sonha a boeirinha!... Cama de violetas!... que lhe fez a Virgem, sua madrinha... Cahi radiantes, Angelisantes, Esfolhados lirios do luar divino! Musselina argentea do luar divino! Halitos de leite do luar divino! Perolas, opalas, beijos e diamantes Do luar divino!...

Os nossos leitores melhor ajuizarão, em presença do trecho que lhes oferecemos como mimo de rara valiaNesta áspera vida das letras, cortada de tantas amarguras que ninguém sonha, , entre outras, uma grande e profunda alegria, que nem a todos é dado experimentar, acrescente-se.

Custou-me a pegar outra vez no somno; muito me custou! Abria os olhos, fechava-os, tornava a abril-os, tossia, assoava-me, cuspia, esfregava-me, era um nunca acabar! E depois! Acabei por adormecer, e sonhei que passeava n'um lindo jardim, onde havia um grande tanque, mas grande, grande, como não é possivel, como ás vezes a gente sonha; a tia Rosinha sabe. Sim, sim, e depois tia Godinette?

Não desenterras a semente por não a veres á flor do solo, deixas que ella venha a flux e rebente, abra o renovo e cresça. O somno é uma incubação. Porque não sonha? porque não tem impressões. O sonho é como um reflexo em que ha echo, é a reproducção confusa da vida com a repercução indistincta das vozes e dos ruidos. Ha quem veja presagios no sonho como o nómade realidades na miragem.

Em plena primavera, sob a luz do lindo sol, uma moçoila trigueira e forte, de seios proeminentes, encostada a um pedaço de terreno alto e florido, sonha n'um vago presentimento triste.

Do ceo pelo rôto manto brilham frouxas estrellas; sai a custo o clarão santo dos templos pelas janellas; e Petrarcha vela emtanto. Véla Petrarcha, e suspira no leito amoroso e ermo; olhos na véla que expira; saudades no peito enfermo; nem gloria sonha, nem lyra. Qual raio sôlto de lua por móveis aguas vibrada n'um bosque inteiro flutúa, tal adeja no passado a saudosa mente sua.

Porque será que se sonha?! Chega a parecer que a alma não está nas pessoas: que está de fora, e é uma espécie de fio electrico que nos traz suspensos da mão de Deus para nos dizer o que elle quer; que uns cedem com mais facilidade, outros com menos á direcção que lhes é dada, obedecer é ser virtuoso, e ser criminoso é não querer ir para onde o pucham.

PRIMEIRA TURMA: Por trazer o Collar de oiro Não deixou de ser affavel! Dava a todos egualdade, Contra Roma era implacavel! Nas Legiões consulares, Mandava ao Orco aos milhares. SEGUNDA TURMA: Roma offereceu-lhe um dia Da Lusitania a Realeza! Simples, modesto no trato, Sceptro e purpura despreza, Fazer livre a Patria sonha; Por ella a morte é risonha.

Ora o Artista, ou acorde na Obra uma aspiração do Vulgo, ou desvaire fóra do tempo e do espaço em que trabalha, é sempre a creatura que vive na Arte o sonho e sonha na Arte a Vida! Do louco tem o desvairamento, que lhe distende a sensibilidade até á abnegação, o alheamento da conveniencia, a fatalidade do temperamento, agindo livre entre clarões e trevas.