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Atualizado: 23 de outubro de 2025
Este banho de luz exalta a mulher, ainda com as pernas cruzadas sobre um estrado, fechada em casa e recebendo apenas o frade. A sua alma divinisa-se; a poesia cerca-a e ella poetisa tambem. Intellectualisa-se, sonha e tem visões.
Ah! tu crês, n'um signal, tornar o Verbo mudo, e que todo o trabalho excepcional das Raças, todo o calor do Genio, as guerras, as desgraças, industrias, invenções, tudo isto que o Ceu cobre, tudo que Fausto sonha e Galileu descobre, todas as leis dos soes, Systemas e Theorias, vão findar de repente, ás tuas portarias?
Ora uma espada, depois d'uma guerra fatal, e quando se sonha em outra guerra diversamente fatal, a revanche, lembra o sangue que correu e o sangue que póde correr... A espada vence, e a palavra convence. E a França precisava convencer-se de que deve, primeiro que tudo, coroar a trabalhosa obra da sua rehabilitação.
Mas a esplendida confissão das almas vertiginosas, desagregando-se, transidas de eternidade e de mysterio. Como o fogo devorador dissocia o rochedo, ha lavaredas ignotas que dissociam as almas. E, se taes almas se desdobram, a natureza denuncia-se. O homem é um resumo ideal da natureza. Andou o infinito, e lembra-se; andará o infinito, e já o sonha.
Vês como os astros gravitão um para os outros, em extases communicativos e innocentes? Um laço ineffavel prende ao creador a creatura. A floresta que geme, o lago que dormita, a torrente que se despenha, o vento que sibilla, a cidade que sonha, o passaro que canta, a aurora que resplandece, tudo tem uma voz no hymno da universal harmonia.
Para lá as arvores despidas não bolem. A vida parou. As nuvens andam a esta hora arrasto pelas encostas pedregosas dos montes. Não se ouve um grito. Tudo na natureza se concentra e sonha. Ha no emtanto um grande rio revolto que nunca cessa de correr...
A traducção chegada d'estes memoraveis versos de Shakspeare é: Ha mais coisas no ceo, ha mais na terra Do que sonha a tua van philosophia. *Nota G.* Um Chourineur... uma Fleur-de-Marie pag. 28. Personagens, bem conhecidos geralmente, do romance tam popular de Eug. Sue, Os Mysterios de París. *Nota H.* Fossem lá á rainha Anna pag. 34.
Desponta propicia a estrella do teu amor; prophetisam-te alegrias os canticos suaves, que te embalam o somno leve... Dorme, virgem; dorme, sonha, vive, e gosa! E Magdalena sonhava. N'aquelle momento, havia, porém, dois homens que a estavam vendo com olhos d'affecto formosamente sincero, mas inteiramente distincto.
Julguei do meu dever não atraiçoar o legitimo sentimento de ternura que ella fizera nascer. Revesti-me da bravura moral que o amor inspira a todos os patetas bisonhos, e respondi bruscamente: «Quem sonha com o objecto amado não passa bem.» Nos labios de Vicencia esvoaçou um riso imperceptivel. Ainda hoje me dá muito que pensar aquelle riso!
Não percamos a curva e attentemos. Á mulher medieva, mortificada e humilde, segue-se a mulher dignificada e esclarecida, á mulher-cousa substitue-se a mulher-espirito, e sempre o mesmo sangue ardente lhe aquece as veias e lhe robustece o braço, como, para não voltarmos a esta sua modalidade, se continua a verificar em D. Filippa de Vilhena e D. Marianna de Lencastre, em 1640, na condessa de Castello Melhor e em Helena Peres numa nova defesa de Monsão, e mais tarde, no seculo XVIII, em D. Maria de Sequeira, que chamando a si o commando d'uma nau atacada, no seu regresso da Bahia, por uma esquadrilha de corsarios argelinos, logo inflige ao inimigo uma desastrosa e veloz retirada. Não affrouxam o heroismo e a bravura na mulher portugueza, cujo dominio se alarga do corpo para o espirito. Em cada alma feminina despertam e palpitam milhares de almas conscientes, que espargem luz e sublimam quanto tocam. A poesia dá-lhe ternura, a arte afina-lhe as linhas da intelligencia e apura-lhe o gosto. Sente o direito de amar egual ao de ser amada. A massa faz-se carne, a carne torna-se flôr e a flôr espalha aroma. Isolda abre-lhe o coração e beija-lh'o, o sangue leva-lhe esse beijo ao cerebro e a mulher portugueza pensa e sonha, mas os seus sonhos são innocentes, porque os originam a pureza da lenda e a castidade devaneadora das personagens.
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