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Aos povos que d'aqui moram distantes, Para que a Lei não errem, ignorantes, Consente que affrontando os soes e os frios, Montes, rochas, passando a nado os rios, Teu grande dogma, ó Mestre, eu prégando!... Mas se elles, corta o Budha venerando, Te insultarem, eleito! que dirás?

Ai, n'estes tempos De pobres affeições, de tibias crenças, Fonte que os sóes do estio tem seccado Aonde ha tam viva, que trasborde, Enchendo um peito n'outro peito amigo? Que esperanças da terra ha hi tam firmes, Tam ricas de futuro, que dois sêres Possam firmar-se n'ellas sem receio E abandonar-se todo ao seu arrimo, Qual braço de mulher em braço de homem?

Aonde vão teus soes, como cohorte De almas inquietas, que conduz o Fado? E o homem porque vaga desolado E em vão busca a certeza que o conforte? Mas, na pompa de immenso funeral, Muda, a noite, sinistra e triumphal, Passa volvendo as horas vagarosas...

Quem é elle? O que faz? D'onde vem? Com que fito? Incansavel obreiro interroga o infinito; Paz não tem; lei não quer; vai, vai; não conta os sóes; E se instantes parou, quando a fortuna o prova,

O Infante D. João lhe respondeu: «Senhor irmão, ante d'isto eu tinha n'este caso assás consirado; e, porque mui em breve vos responda, sabei que se chamais erro acceitardes o Regimento, como sois aconselhado, não sei cousa que possaes acertar, se vós nascereis primeiro e vos não fizera Deus tão bom e tão prudente como soes, e assi ao Infante D. Anrique nosso irmão, crêde que eu requerêra o Regimento para mim; e se m'o não quìzerem dar, eu o tomára ou morrêra sobre isso; porque com quanto a Rainha é mui virtuosa e mui discreta e amiga de Deus, nunca vi mór vergonha e abatimento nosso, que sermos regidos por ella; pois é mulher, e mais estrangeira».

E, n'um ultimo esfôrço, dando um salto Enorme, por fugir cahiu no centro D'aquella Mão. E os astros murmuravam Aos sóes: «Certo que Deus a precipitaMas a Mão não se abriu para lançal-a. Os grandes dedos sobre a massa horrivel Se fecharam. Pareciam, sobre o corpo Tenebroso, que tinham apertado, Cinco chagas de luz. E consultaram.

Ah! tu crês, n'um signal, tornar o Verbo mudo, e que todo o trabalho excepcional das Raças, todo o calor do Genio, as guerras, as desgraças, industrias, invenções, tudo isto que o Ceu cobre, tudo que Fausto sonha e Galileu descobre, todas as leis dos soes, Systemas e Theorias, vão findar de repente, ás tuas portarias?

Os que andam na descamisa Gabam a violla tua, Que, ás vezes, ouço na brisa Pelos serenos da lua. E fallam com tristes vozes Do teu amor singular Áquella casa onde cozes, Com varanda para o mar. Por isso nada me medra, Ando curvado e sombrio! Quem me dera ser a pedra Em que tu lavas no rio! E andar comtigo, ó meu pomo, Exposto ás chuvas e aos soes! E uma noute morrer como Se morrem os rouxinoes!

Similhante a um velho castello roqueiro, coberto de hera e parietarias, assim Alfredo vivia, doente, sem dinheiro, arruinado, mas generoso no fundo. O seu fato preto, invariavel em todas as estações do anno, principiara de tornar-se velho e esverdeado pela acção corrosiva das chuvas doentias e dos sóes abrasadores. A camelia desapparecera-lhe para sempre do seu logar habitual.

Á luz da minha critica profana, A Lei Suprema, que de Deus deriva, Eleva aos soes, em marcha progressiva, De virtude em virtude a alma humana!... Se duvidas tivesse, a e a esperança Levavam em contrario a vida minha, E a bussola, que ignora onde caminha, Segue o seu norte e d'elle emfim descança!... Astros sem fim, oh soes que estaes por cima, Longe da Terra, em região mais pura!

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