United States or Guadeloupe ? Vote for the TOP Country of the Week !


E como quer que El-Rei fosse induzido, que não ouvisse o conde e o mandasse ir fóra de sua côrte, poendo-lhe que em todas as culpas do Infante elle era muito culpado, porém porque El-Rei era de alto coração, aceso no ardor de autos cavalleirosos, suspirando para grandes emprezas, folgava muito de o ouvir, e começava dar-lhe de si muita parte e acolhimento, especialmente porque o Infante D. Anrique ante El-Rei muites vezes por cousas muito assinadas em que o vira, dizia por elle, que não sómente Portugal, mas Espanha toda se devia de haver por honrada criar tal cavalleiro.

E porém com palavras que em siso e prudencia, e confiança não desacordaram das do Infante seu irmão, lhe respondeu e o despediu. A dois dias que o Infante D. Pedro se partiu, chegou Martim de Tavora ao Infante D. Anrique com a carta da Rainha que disse. E como a viu, maravilhado da sustancia d'ella, se foi logo a Coimbra , onde era o Infante D. Pedro.

E ficaram outrosi vivos estes irmãos d'El-Rei D. Duarte, filhos d'El Rei D. João I; o Infante D. Pedro, que era duque de Coimbra: e o Infante D. Anrique, que era duque de Vizeu e tinha o Mestrado de Christus: e o Infante D. João, que era Condestabre do Reino e tinha o Mestrado de Santiago: e o Infante D. Fernando, que então era captivo em Fez e tinha o Mestrado d'Aviz: e a Infante D. Izabel, legitima duqueza de Borgonha, casada com o duque Filippe: e D. Affonso conde de Barcelos, que depois foi duque de Bragança, que era filho natural d'El-Rei D. João.

O livro abriria, como abre, por uma dedicatoria geral Á Lisboa das naus, cheia de gloria, a qual seria seguida de uma invocação, em offerecimento, Ás Senhoras de Lisboa, que é uma especie de introducção á historia de Anrique. Esta, diz o auctor tel-a ouvido ao mar e vem contal-a a ellas, pedindo uma lagrima para os soffrimentos do seu heroe.

E em fim nem consentiu em o Regimento lhe ser tirado, nem de levar El-Rei, nem dar lugar que fosse por outrem levado a Lisboa, com quanto lhe fossem feitas grandes seguranças de logo El-Rei lhe ser tornado, como na cidade estivesse alguns dias. Ida do Infante D. Anrique á Rainha para leixar vir El-Rei ás côrtes, e lh'o tornarem

Do meio que o Infante D. Anrique tomou entre a Rainha e o Infante D. Pedro ácerca do Regimento

E porém começou El-Rei de dilatar a D. Pedro o tempo da dita licença, com fundamento de se querer ainda d'elle servir n'aquella vinda a que viera de gentes e armas mui bem corregido, de que D. Pedro tomava grande paixão, especialmente porque El-Rei aparelhava vêr-se com El-Rei D. Anrique, de que receava que sua ida em Aragão sendo revellada receberia total embargo, e com elle manifesta queda de tamanha honra como parecia que se lhe aparelhava.

Alli D. Vasco Coutinho, que depois foi conde de Borba, prendeu D. Anrique, conde d'Alva de Liste, que vinha de contra Touro reconhecer a batalha do Principe, não sabendo pela noite cuja era.

Senhoras, Anrique ouvira a voz d'uma das freiras E quando no adro branco, as notas derradeiras Perderam-se voando, julgou n'um som dorido Reconhecer a voz do seu amor perdido! São sonhos de poeta; mas sonhos como lyrios Tão brancos como elles... vermelhos nos martyrios! ............................................. Vinde d'ahi, Senhoras, commigo quereis ouvir?

Como El-Rei D. Affonso de Castella chamado Emperador, casou sua filha Dona Tareja com o Conde D. Anrique, dando-lhe em casamento Portugal por Condado com certas condições.

Palavra Do Dia

stuart

Outros Procurando