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Atualizado: 17 de junho de 2025
Não vos disse que morto é Portugal? P'r'o trabalho quem antes era conde!» Ai meu Anrique, não te fica mal! Não me dizes que lá por Portugal Andam as almas todas quebrantadas? Vae, meu filho, vae para Portugal Vae levantar as flores, já tão quebradas. Anda, meu filho: vae dizer baixinho A esse povo do Mar, que é teu irmão, Que não fraqueje nunca no caminho, Que espere em pé o seu D. Sebastião.
E concordado assi todo se despediram uns dos outros: o Regente e o conde d'Ourem para Lisboa, e o Infante D. Anrique para suas terras, e o conde de Barcellos tornou-se d'onde viera; e isto foi no fim de Fevereiro do anno de mil e quatrocentos e quarenta e um. Das côrtes que se fizeram sobre o casamento d'El-Rei com a Rainha D. Isabel, filha do Infante D. Pedro
Porque na culpa do engano e desterro da Rainha sua madre, e em outros desmandos que por morte d'El-Rei D. Duarte no reino se fizeram foram ambos causadores e participantes, mas como isto era falso, não damnava na limpeza do Infante D. Anrique. Vinda do conde d'Abranches ás côrtes
Em uma d'essas melancholicas tardes que parece haverem exercido sobre o poeta uma mysteriosa influencia e que elle toca com um encanto vago e penetrante, o seu heroe Anrique, que divaga, na phase mystica e exaltada em que se encontra, pelas ruas, sem proposito exacto e á mercê de mil fluctuantes pensamentos, entra, ao acaso, no templo de um convento de freiras, justamente na occasião em que ellas iam começar a entoar a sua novena da tarde. Ás primeiras notas d'aquelle cantico suave, Anrique queda-se extatico, no arroubo que o trespassa e embebe, como um echo de saudade irreflectida e apaixonada.
Mas do velho solar só restam ruinas; pelo filho prodigo que volta, só aguarda a velha ama Thereza. Acorre, comtudo, o povo n'uma dura e indiscreta curiosidade; e do coração de Anrique soltam-se involuntariamente lamentos acres, pela traição d'aquella que elle amara.
E ante que a carta d'este aviso fosse dada ao Infante D. Anrique, que estava em Soure, o Infante D. Pedro, que era em Montemór-o-Velho, por meios secretos que trazia, foi d'ella primeiro sabedor.
E de hi para concerto já praticado se foi ao lugar da ponte do Arcebispo, onde se viu com El-Rei D. Anrique, e com a Rainha D. Joana sua irmã.
E porque o sr. D. Pedro não era cavalleiro, quiz o Infante seu padre que o fosse da mão do Infante D. Anrique seu tio, que era em Lagos, e foi para isso chamado a Coimbra, onde logo veiu e este ajuntamento se fez, e sobre qual dos Infantes devia fazer aquelle auto de Cavallaria, houve entre elles uma perciosa, mas mui honrada e maravilhosa contenda.
O Infante D. Anrique que n'aquelle officio era velho artificial, mandou á meia noite poer fogo a uma bombarda grossa, que no seu combate era assentada, com que aos mouros começou de fazer não menos dano que espanto, pelo qual desesperados já d'achar remedio de salvação em suas armas, nem defesa, a vieram buscar e procurar na piedade do Infante.
Com que ácerca do povo não aproveitou, mas damnou muito suas cousas; porque acrecentou e confirmou a muitos a suspeita que se d'ella havia, em esperar para seu socorro e ajuda gentes de fóra do reino. Dissensão que a Rainha procurou d'haver entre o Infante D. Pedro e o Infante D. Anrique
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