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N'este depoimento falta o testemunho coevo, e critica mais desassombrada que a do conde da Ericeira, cuja authoridade é medianamente veneravel. As letras de cambio, que D. João IV firmou, ninguem as quiz descontar em Amsterdam; e, quando iam ser protestadas, o judeu Jeronymo Dias da Costa as pagou... em recompensa de lhe haverem queimado os parentes em Portugal .

Muitos tempos se esteve em duvida ácerca do anno e do lugar em que nasceo Luis de Camões; o que deo causa a que algumas villas e cidades disputassem entre si a gloria de lhe haverem dado o berço, para que em tudo o Lusitano Homero corresse a sorte do Grego.

Se não foi por amor, seria por interesse? Mas então como diabo é elle telegraphista e vive pobremente? Arruinar-se-ia no jogo? Oh! aqui ha romance por força... As senhoras deitaram a doente, depois de a haverem desapertado, sobre o leito conjugal do telegraphista. Nós, os homens, ficamos na sala da estação conversando em voz baixa. O telegraphista fazia-nos, muito polidamente, as honras da casa.

Ellas tambem atravessam todos os regimens, a republica, a monarchia, a propria tyrannia, cantando, sempre cantando, sem que o imperador Guilherme recuse ouvil-as por haverem cantado na presença de Grant ou de Thiers.

Durante estes quatro mezes os successos politicos tinham trazido D. João I a Santarem, onde se fizera prestes com bom numero de lanças, bésteiros, e peões para ir ajunctar-se com o Condestavel, e entrarem ambos por Castella, cuja guerra tinha recomeçado, por se haverem acabado as treguas.

Decerto observou, leitor, em senhoras de provincia um desembaraço bronco, um remecherem-se e bacharellarem despropositadamente, desaires resultantes de lhes haverem dito que o pejo e o acanhamento são indicios de educação aldeã.

E não são próvas desta verdade alguns incredulos escarnecido por vós mesmos, por terem a affirmado como Mirabaud, que nada mais existe em o Universo, que corpo, e materia: ou por haverem affirmado que esta materia he Deos, que esta materia he a Providencia, que esta materia he aquella immaterial substancia, Arbitro supremo, e separado da Natureza, que eu, simples, temo, e adoro como hum ser infinito, de ordem superior, e todo espiritual?

Até se conta que D. Sebastião está ainda hoje a dormir no fundo do mar, por lhe haverem dado feitiço; que as proas dos navios que vão passando lhe quebram de tempos a tempos um pedaço do tecto do palacio em que elle está guardado; que acorda n'essas occasiões, estende os braços, quer chamar, mas lhe tapam a boca para que não grite, e elle adormece outra vez...

D. João de Castro, o marinheiro, tem, como um druida, o amor ingenuo da natureza: «Ó vergonha e grande cubiça dos homens, que por haver as desventuras dos metaes cavam tanto a terra que lhe tiram fóra as tripas, derribam grandes outeiros, abaixam asperas e altissimas serras no andar e olivel dos campos, e não contentes de estragarem tanto a terra, rompem e furam pelo mar por haverem uma perla e para esculdrinhar uma obra maravilhosa da natureza são timidos e preguiçosos

E entre os delicados sentimentos é delicadissimo o amor. Elle é tão subtil como as essencias mais finas; elle é uma perola que é preciso saber equilibrar sobre a palma da mão vestida de luva branca. Um movimento mais ardente póde despenhar a perola. Quantos amores se não hão perdido por haverem querido apressar a hora da felicidade! Ó meu caro dr.