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Atualizado: 17 de junho de 2025


O Infante D. Anrique foi em tudo Principe tão perfeito, que não é razão que alguma de suas muitas e louvadas virtudes se especifiquem; porque seria mingoar nas outras todas, que d'elle como de uma fonte clara e perenal todas nasceram.

De como a Rainha pariu o Principe D. João e d'outras cousas a que El-Rei satisfez ácerca do Infante D. Pedro, e como casou a Rainha D. Joanna com El-Rei D. Anrique de Castella

E as cousas que nos annos seguintes de mil e quatrocentos sessenta e seis, sessenta e sete e sessenta e oito, n'estes reinos de Portugal sobcederam, foi concerto que se fez do Principe D. João, filho d'El-Rei D. Affonso com a Senhora D. Lianor, filha maior do Infante D. Fernando; porque como quer que o dito Principe muitas vezes fôra d'El-Rei D. Anrique requerido para casar com a Senhora D. Joana sua filha, Princeza que então se dizia de Castella, e El-Rei D. Affonso era a isso inclinado; porque no tempo d'este requerimento sobreveio o mau sobcedimento do escallamento de Tangere, de que o Infante D. Fernando ficou mui anojado e triste, e El-Rei D. Affonso seu irmão pelo confortar e alegrar como era razão, e tambem porque a dita Senhora D. Lianor sua filha por seu real sangue, muitas bondades, e gram perfeição era dina de um grande Imperador, prouve-lhe que o casamento do Principe seu filho se fizesse com ella.

Um ardor immenso o impulsiona e move; Anrique sauda com férvido enthusiasmo o passado heroico de Lisboa; mas a atroz realidade do presente surge perante o impeto epico como uma satyra tragica.

Da palmeira que naceo na cova do Cavalleiro Anrique, e dos milagres que Deos por elle fazia.

Ah chora, Anrique, chora no meu peito, Assim baixinho, lento, devagar! Custa-te muito? não estás affeito! Chora, meu filho, que é tão bom chorar! Anrique ouve-me bem, minha criança! Nem tudo se perdeu com o teu Lar. Ainda tens na vida uma esperança... Meu pobre Anrique, és tão lindo a chorar! Teu coração está morto, bem morto. Nada no mundo o poderá salvar. Ah! moço que tu és, que desconforto!

Porém, Anrique não demora muito n'este pensamento exterior; logo o preoccupa a sua torsionante crise moral; por completo o toma a ideia de que é chegado emfim á terra onde, ha tantos annos, o espera sua noiva. Então, sauda-a, tambem a ella, com palavras que patenteiam a anciedade que sente de repousar afinal de suas infructuosas fadigas contemplativas.

E no fim do anno de mil e quatrocentos setenta e quatro, El-Rei D. Anrique de Castella falleceu na villa de Madrid; foi seu corpo levado ao mosteiro de Santa Maria de Guadalupe, onde na capella maior á mão direita jaz em sua real sepultura como parece, e da outra parte jaz a Rainha D. Maria sua madre.

Verdade é que lhe tirou Vianna de Caminha, e lhe deu depois Vallença com o titulo de conde d'ella, e depois o de Loulé. De como El-Rei se veiu a Portugal e foi em romaria, a Guadalupe, e se viu com El-Rei D. Anrique e com a Rainha, sua mulher

Após João Rodrigues, veio ao Infante D. Pedro de mandado do Infante D. Anrique, o Bispo de Ceuta D. João, que com quanto tinha afeição ao conde de Ourem por ser da criação do Condestabre, era porém homem de grande prudencia e de e justa tenção.

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