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E em chegando a Arzilla acertou-se que morreu Çalabençala, que fôra senhor de Ceuta ao tempo que se tomou, e a este tempo era alcaide de Tangere e Arzilla, com o qual os ditos embaixadores haviam de tratar.

Os dous, volvendo olhar rapido um para o outro Senhor, do sceptro herdeiro, Vossos irmãos mandaes... De Ceuta as ferreas portas Não cruzaremos mais! Basta-me tal promessa! mentem desleaes. Olhando para o principe que sáe, e sorrindo. A promessa ha-de cumprir-se! Nobre infante, vae seguro! Com hesitação. Mas de Ceuta o erguido muro Como além, hoje, transpôr?...

Nuno Alvares Pereira e João das Regras. As côrtes de Coimbra. D. João I. A batalha de Aljubarrota. Os filhos de D. João I. Tomada de Ceuta. Os descobrimentos. D. Duarte. Expedição de Tanger. Menoridade de D. Affonso V. O infante D. Pedro. Batalha de Alfarrobeira. Tomada das praças africanas. Guerras com Hespanha. Batalha de Toro. Ida de D. Affonso V a França. Continuação dos descobrimentos.

Não poderia Alvaro Vaz contar ao infante os casos de bravura presenciados no dia famoso de Azincourt. E a razão é obvia. A batalha de Azincourt feriu-se em 1415, e n'este mesmo anno, em agosto, se realisou a tomada de Ceuta. Antes, João Vaz e Alvaro estiveram de passagem em Inglaterra, para levantar lanças; posteriormente á viagem a Africa com D. João I é que emigraram.

E ante que da mudança do Infante alguma cousa em Ceuta se conhecesse, chegaram a ella por mandado d'El-Rei, João de Mello alcaide mór de Serpa, e Galleote Pereira, que ao conde D. Sancho capitão de Ceuta notificaram o caso, e da parte d'El-Rei lhe encomendaram, que com gram deligencia e trigança mandasse guardar o estreito, para que se o Infante passasse como se presumia, em toda maneira até o avisar o detivesse.

Mas El-Rei d'algum d'estes não mostrou ser contente nem satisfeito. Como o conde d'Arrayolos veiu de Ceuta para concordar o Infante com El-Rei, e as causas porque se presumio que estas cousas se damnavam mais

Havia n'aquelle tempo um grande fidalgo chamado D. Pedro da Cunha, antigo governador de Ceuta, general das galés que defendiam a costa do Algarve, e capitão-mór do reino quando D. Sebastião passou a Africa. Este era pai do celebrado arcebispo D. Rodrigo da Cunha.

Afinal, porém, essa mesma resistencia acabou; os vãos esforços da população mussulmana para salvar Ceuta foram os clarões derradeiros da lampada que se extinguia.

E porque veiu nova que o conde de Vianna e o conde de Guimarães queriam fazer d'Alcacere uma entrada em terra de mouros, quiz o Infante ser n'ella, e pediu licença a El-Rei, que para isso e para repartir e affrouxar o apousentamento em Ceuta lh'a deu, e a El-Rei foi commettido que fosse em pessoa, mas elle por algumas justas causas que apontou o não houve por bem, e estimou por mais sua honra e serviço, antes em seu nome ir um seu capitão tão poderoso, e tal pessoa como era o Infante.

Isto passou-se depois da tomada de Ceuta, onde pelas chronicas sabemos que estivera João Vaz de Almada, e onde seu filho, Alvaro Vaz, fôra armado cavalleiro, por mão do infante D. Pedro , tendo ambos, o infante e Alvaro Vaz , aproximadamente a mesma idade. Não foi, como documentalmente provaremos, Henrique V que deu a Alvaro Vaz o condado de Avranches.

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