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Atualizado: 23 de junho de 2025


Portugal estava mais proximo, que nenhum outro povo, do litoral africano; tinha tomado Ceuta; dobrara o cabo Bojador; e sabia, em virtude da passagem do cabo da Boa Esperança, que existia communicação entre o Atlantico e o mar das Indias. Por tudo isto nutria no peito a generosa aspiração de levar o nome da patria e do filho de Maria aos paizes em que nasce a aurora.

Voltou de Africa em 1549 em companhia de D. Affonso de Noronha, que tinha sido capitão de Ceuta, e que, chegado a Lisboa, foi nomeado vice-rei da India por D. João III. Vinha o Poeta com tenção de se alistar para a India, o que fez com effeito em 1550 na nau dos Burgalezes, que pertencia á armada em que D. Affonso de Noronha devia seguir viagem.

A historia; porque foi Portugal quem alli primeiro poz e assentou dominio, como alargamento de territorio, e como um serviço então prestado á humanidade pelos resultados que d'ahi advieram. Desde Ceuta até Mogador, estão os padrões que assim attestam.

Gomes Eannes de Azurara, na continuação da chronica de D. João I por Fernão Lopes, transcreve um discurso feito áquelle principe pelos seus confessores, frei Vasco Pereira e frei João Xira, a quem elrei pedira lhe dissessem se era serviço de Deus intentar a conquista de Ceuta.

D. Antonio de Lima, no Nobiliario, diz que Alvaro Vaz de Almada armou tres navios contra os genovezes que andavam no Estreito, que lhes tomou uma carraca, e praticou outros feitos valorosos. Não diz, porém, em que época isto succedeu. Mas poderá talvez presumir-se que fosse n'esta segunda ida a Ceuta, e que sejam estes os feitos a que o infante D. Pedro se refere.

Por minha parte pendo a acreditar que D. Alvaro não sahiu de Ceuta, mas devo dizer, francamente, que caminho apenas por conjecturas.

De como o Senhor D. Pedro, filho do Infante D. Pedro, se foi de Ceuta para Barcellona, e se intitulou Rei d'Aragão E porque n'este tempo e da cidade de Ceuta se foi para Barcellona o Senhor D. Pedro, filho maior do Infante D. Pedro, que na mesma cidade acabou intitulado Rei d'Aragão, o fundamento e causa que para isso houve foi n'esta maneira.

Ceuta, possuida pelos agarenos, satisfazia a todos os intuitos, aguçava todas as cubiças; Ceuta era necessaria ao illustre infante D. Henrique; Ceuta caíu, pois, em poder dos portuguezes no anno de 1415.

A este tempo chegou tambem a Lisboa, que vinha de Ceuta, o conde d'Abranches, que sobre todos era grande servidor e muito amigo do Infante D. Pedro, e publico amigo do conde d'Ourem, e em sua chegada não foi então d'El-Rei e de sua côrte assi agasalhado e honrado, como seus serviços presentes e merecimentos passados requeriam.

E n'este tempo pelas praticas que El-Rei sempre tinha com o conde de Vianna sobre a guerra d'Africa, a que El-Rei sobre todalas cousas do mundo naturalmente era mais inclinado, desejando de a proseguir determinou passar a Ceuta com dois mil cavallos e gente de a elles conveniente, para d'alli como capitão, mais que como Rei fazer guerra aos mouros.

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