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Atualizado: 23 de junho de 2025
O cancioneiro está truncado, pois que começa na folha 41, e não existe o final, não só por incuria dos possuidores, que o baralharam encadernando-o tumultuariamente com o Nobiliario, grudando algumas folhas ás capas, mas tambem por que o estado da copia, sem assignatura ou designação dos trovadores, letras historiadas incompletas, e falta de notação musical, nos revelam que o codice não foi dado por acabado.
Mas, donde procede essa confusão dos historiadores? Quem é o sacerdote Pereira que defendeu o Porto da invasão do infante D. Pedro em 1355? Vamos conhecel-o. Assim como leu a pag. 285 do Nobiliario do Conde D. Pedro, se a sr.ª D. Carolina de Vasconcellos lesse a pag. 286, achava a decifração do enigma. Não foi portanto, o pai; foi seu filho, o prior do Crato, pai do condestavel D. Nuno.
Admittida a hypothese de que o Cancioneiro da Ajuda, pelo facto de ter pertencido a el-rei D. Diniz e de andar encadernado junto do Nobiliario do Conde D. Pedro, fosse o proprio Livro das Cantigas, como primeiro quiz Varnhagem, o facto de apparecerem aí outros trovadores prova-nos a nossa hypothese, que o Conde D. Pedro compilara sob esse titulo as canções dos trovadores seus contemporaneos.
«... a cêrca do antigo mosteiro de Landim.» Este mosteiro era de conegos regrantes de Santo Agostinho. Dizem-n'o fundado por Dom Gonçalo Rodrigues Palmeiro, senhor do couto da Palmeira. Na inquirição que o Cardeal D. Henrique mandou fazer sobre mosteiros de Entre-Douro-e-Minho, o de Landim é designado como sendo a de Nossa Senhora de Namdim. O conde D. Pedro, em seu Nobiliario, tambem diz Namdim.
Este Diogo Barboza deixou o serviço de Portugal e se foi a Castella, onde encontrou protecção em D. Alvaro de Portugal, que havia passado aquelle paiz, quando seu irmão, o duque de Bragança foi decapitado em Evora por ordem de El-rei D. João II . D. Alvaro foi recebido pelos reis catholicos como parente, e lhe deram todas as honras inherentes a tão alto personagem, confiando-lhe os cargos de presidente do conselho dos reis e de alcaide do alcaçar de Sevilha, segundo diz Lopez de Haro, no Nobiliario de España e Ortiz de Zuniga, nos Anales de Sevilla.
Que comprehensão da vida, que fina intelligencia do conforto! S. Alteza, encalmado pelo esforço, esvasiou poderosamente dous copos de Chateau-Lagrange. Todos o acclamavam como um pescador genial. E os escudeiros serviram o Barão de Pauillac, cordeiro das lezirias marinhas, que, preparado com ritos quasi sagrados, toma este grande nome sonoro e entra no Nobiliario de França.
E por que o texto do Nobiliario tem uma concisão engraçada e pittoresca não será desagradavel ao leitor conhecel-o. O Infante D. Pedro esteve ahi em cerca da villa 16 dias com grande poder de fidalgos portuguezes e de Galiza. Estes fidalgos desejavam muito cobrar a villa por a riqueza della.
Em outro lanço das Memorias, Diogo de Paiva, reportando-se novamente a este caso que estrondeou n'aquella época, acrescenta: Damião de Goes, bem conhecido n'este reino por seus escriptos, foi grande inimigo de D. Antonio de Athayde, 1.º conde da Castanheira, e valido de D. João III; porque apparecendo em palacio a celebre satyra contra o mesmo conde, que deu causa á murmuração de Maria Pinheira, Damião de Goes a ajuntou a um nobiliario que tinha escripto; sabendo-o o conde, o esperou na rua Nova de Lisboa uma noite, e lhe deu com um pau.
D. Antonio de Lima, no Nobiliario, diz que Alvaro Vaz de Almada armou tres navios contra os genovezes que andavam no Estreito, que lhes tomou uma carraca, e praticou outros feitos valorosos. Não diz, porém, em que época isto succedeu. Mas poderá talvez presumir-se que fosse n'esta segunda ida a Ceuta, e que sejam estes os feitos a que o infante D. Pedro se refere.
Esta relação do theatino Sousa encontrei eu confirmada em um Nobiliario de Pinheiros, que pertence ao meu joven e illustrado amigo Vicente Pinheiro de Mello e Almada, filho do primeiro visconde de Pindella, e tambem descendente de D. Maria Pinheira. Concluo rogando aos barões do meu conhecimento que me não façam moêr com saccos de arêa, se eu alguma vez lhes lembrar a tripeça dos avós.
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