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Atualizado: 5 de julho de 2025


Fechada completamente para as menores sugestões e aparições contemporaneas, não recebendo senão dois ou tres velhos amigos que lhe fallavam do passado, não chegando sequer á janella, por uma especie de horror aos inventos modernos e aos aspectos da multidão grosseira e circulante, Carolina Coronado vivia como se ha trinta annos a tivessem fechado n'uma caixa, tapando-lhe os ouvidos e os olhos para não sentir as evoluções e reviravoltas do mundo alheio e exterior.

Traçara os seus planos e estava resolvido a executal-os. Como sustenta a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, tratava de dar novas sendas ás lettras patrias, de estimular os poetas com o exemplo, de provar a possibilidade de um aperfeiçoamento ou antes renovamento fundamental da poetica portugueza, de fazer, emfim, a transplantação das formas e dos metros italianos.

Ainda segundo prova a illustrada senhora, as oitavas rimas que os mesmos criticos descobriram na antiga poesia portugueza são, em realidade, estrophes de oito linhas ou oitavas, mas estas estrophes ou se compoêm de duas quadras peninsulares ou são oitavas hespanholas em versos de arte maior. A nosso vêr, a argumentação da ex.ma sr.ª D. Carolina de Vasconcellos resolve satisfatoriamente a questão.

Quanto ao arcebispo D. Gonçalo Pereira, considerado por todos os escritores nacionaes e estranhos que ha mais de dois seculos tratam a historia portugueza no seculo XIV, pacificador na guerra civil consecutiva á morte de Ignez de Castro, emenda a sr.ª D. Carolina de Vasconcellos (pag. 882): O arcebispo de Braga, D. Gonçalo Pereira, jaz sepultado numa capella annexa á de Braga, onde na inscripção tumular se ter elle morrido no anno de 1348.

Mas, donde procede essa confusão dos historiadores? Quem é o sacerdote Pereira que defendeu o Porto da invasão do infante D. Pedro em 1355? Vamos conhecel-o. Assim como leu a pag. 285 do Nobiliario do Conde D. Pedro, se a sr.ª D. Carolina de Vasconcellos lesse a pag. 286, achava a decifração do enigma. Não foi portanto, o pai; foi seu filho, o prior do Crato, pai do condestavel D. Nuno.

Mas, como o faz notar a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, não agradarão a todos por haver n'ellas, por vezes, transicção abrupta de certos dialogos em estylo simples, á moda de Theocrito, para canções de um idealismo, de um platonismo indeciso.

Theophilo Braga, em sua Historia dos Quinhentistas, livre da supposição de, pela logica dos factos, ser levado a crer que o poeta tivesse nascido muito antes d'esse anno. Outros escriptores attribuiram-lhe a data de 27 de outubro, para a qual se inclinaram a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos e Pinheiro Chagas. A logica dos factos não mentiu ao sr. Theophilo Braga.

corre a suspender na marcha Urano, Leva comsigo a Carolina, e ambos Revolução continua, e varia encontrão, No luminoso annel que o globo cinge, Do nem remóto, ou ultimo Saturno; Quando com elle hum Hercules comparo, Q' Olbers descobre, que a carreira immensa, No gyro de dois seculos absolve.

Scintilla n'essas composições a quintilha, admiravel de vivacidade, sublime de causticidade sentenciosa. Como muito bem considera a illustrada escriptora, sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, a ecloga Basto e as Cartas representam o que ha de mais original e de mais valioso entre todas as composições poeticas de de Miranda. São essas as que ainda hoje mais captivam as attenções.

Não ha duvida em que a factura da Canção seja posterior ao regresso do poeta ao paiz. Mas seria composta por esta epoca? A ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos julga que sim.

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