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Atualizado: 5 de julho de 2025


Posso ter coragem para ouvir ámanhã e depois e sempre a historia do perú do reverendo Jackson? a das festas do Lord Mayor? a das assuadas á rainha Carolina? ou deve-se-me estranhar que deserte diante das subtilezas theologicas dos doutores da nossa igreja, ou...? Tens razão; é preciso principiar por educar o coração, antes de tentar regenerar-te. O coração?! Que queres dizer?

de Miranda, ao menos, póde lêr-se com segurança no texto critico, admiravelmente discutido e apurado, da edição de Halle. Sou pouco erudito, nem estou escrevendo um artigo para alguma Revista philologica, mas uma simples noticia para um jornal diario: por estas duas razões, não me posso alargar pela analyse do trabalho da sr.ª D. Carolina Michaëlis, entrando pela parte technica delle.

A transformação, porém, não se operou de momento, em um convulsionismo rapido. Seguiu lenta, infiltrando-se pouco a pouco, tanto que, como o sustenta a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, na litteratura como nas artes e nas sciencias, os vestigios da influencia italiana foram quasi insensiveis até 1520, vesperas da partida de de Miranda para o estrangeiro.

Edição feita sobre cinco manuscritos ineditos e todas as edições impressas, acompanhada de um estudo sobre o Poeta, variantes, notas, glossario, e um retrato, por Carolina Michaëlis de Vasconcellos; Halle, Max Niemeyer, 1885.

Mais recentemente, deve-se á ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos o relevante serviço ás lettras patrias de verificar até que ponto eram fundadas as criticas dirigidas contra a obra de de Miranda.

Composições faceis, de estructura simples e superficiaes, algumas d'ellas são, entretanto, como as aprecia a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, perolas de raro valor e flores de delicioso perfume. de Miranda cultivou, assim, n'esse primeiro periodo de seu labor, a tradição da chamada escola velha. Pode-se affirmar, sem receio de contradicta, que o fez com notoriedade.

A ex.ma sr.ª D. Carolina de Vasconcellos, considerando particularmente a Carta a El-Rei, aprecia-a como um desforço contra a injustiça com que trataram o poeta, porque ouviram seus inimigos e não lhe concederam sequer o direito de pedir satisfação pelas armas ao poderoso que o calumniou.

D'ahi, indubitavelmente, uma coordenação subordinada a certos principios e que denuncia a mão do proprio poeta. As edições, até então feitas, haviam-o sido sobre manuscriptos distribuidos a amigos e discipulos. A ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, corrigindo rigorosamente aquelle ms. fundamental da sua edição, deu-lhe não o caracter de diplomatica, sim de normal.

Não nos restam, pois, incertezas quanto ao feito de armas encomiado por de Miranda; e de todo em todo, á vista do anno em que falleceu o arcebispo, irrefutavelmente fixado pela sr.ª D. Carolina Michaëlis, é excluido aquelle prelado da intervenção que os historiadores e até modernos dramaturgos lhe dão nos successos posteriores á morte de Ignez de Castro.

Exactamente á confusão resultante da falta de methodo no contar e medir das syllabas e á pouca clareza na terminologia dos versos portuguezes, attribue a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos a contestação de que fosse de Miranda um innovador.

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