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Atualizado: 12 de julho de 2025
Tem uma expansão, uma liberdade infinita que, como infinita, tudo atinge eternamente, como que eternamente se autodestruindo assim!... Se só no Transcendental existe, se é transcendente, se no mesmo ponto infinitesimal, na Mónada, eternamente se debate é que a si própria se contorce toda numa tortura infinita!... E não exprime a dôr e sobretudo a ancia o convulsionismo transcendente, torturado, contorcido da actividade pura, espiritual?... não é ela a expressão sublime da Vertigem?... Na dôr, na ancia devemos viver!
Todo êsse convulsionismo gigantêsco que sublima Luar, essa ancia invencivel, ardente de, por um deboche estulto, dominar o artista, o modêlo mais não pode suportar e, caindo, então, numa prostração infinda em que toda a sua alma se dissolve, como que um campo noturno se torna duma batalha passada o qual uma luz pálida, sombria de lua vagamente ilumine, a luz vaga que o artista da sua alma toda, então, exála!... Foi o artista a luz vaga do ultimo quadrante quando, num delirio de morte, numa cavalgada inconsciente, nuvens tenebrosas em convulsões a envolvem sem a arrebatar, e agora, sempre sereno, frio, lúgubre, a sua pálida luz derrama na alma do modêlo através duma vaga neblina silenciosa, da névoa melancólica em que a alma de Luar toda se exála, se esvai...!
A transformação, porém, não se operou de momento, em um convulsionismo rapido. Seguiu lenta, infiltrando-se pouco a pouco, tanto que, como o sustenta a ex.ma sr.ª D. Carolina Michaëlis de Vasconcellos, na litteratura como nas artes e nas sciencias, os vestigios da influencia italiana foram quasi insensiveis até 1520, vesperas da partida de Sá de Miranda para o estrangeiro.
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