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Atualizado: 7 de junho de 2025
Esse poderia por ventura, afirmal-o a creação toda, os soes e os insectos, o espirito e a materia; o visivel e o invisivel, o certo e o possivel, se um dia, esquecendo ao movimento lançar o metal ardente de suas creações nos moldes da variedade, se precipitasse todo sobre o seu centro ideal assumindo emfim a consciencia plena da sua universalidade.
E eu creio firmemente Que o martyr de Jesus, Não fica só pendente Dos braços d'uma cruz... Que o homem que prosegue A luz d'um Ideal; Embora a turba o pregue Na sua cruz fatal... O céo é bem profundo, O fundo nem tu vês, E ha n'elle muito mundo, Para onde irá talvez!... A vida continúa, E a alma, emquanto a mim, Avança e não recúa Por esses sóes sem fim!
Por isso, embora eu viva como o paria Junto ás margens do Ganges crystalino, Levando vida incerta, rude e varia, Entre os baldões d'um impobro destino: Vivo entre flôres, musicas e festas, Tendo por luz suprema o pensamento; Por palacios as múrmuras florestas, E alampadas os soes no firmamento!
Sahio o dia bem cedo porque bem de madrugada vinha ver qual dos dous soes o tal dia gouernaua A tempo que os marinheiros hiam colhendo as amarras disendo na sua lingua uento em poupa, mar bonança E largando a Nao Real deu
Diz-se que a solidão torna a vida um deserto; Mas quem sabe viver com a sua alma, nunca Se encontra só; a Alma é um mundo, um mundo aberto Cujo átrio, a nossos pés, de pétalas se junca. Mundo vasto que mil existencias povoam: Imagens, concepções, formas do sentimento, Sonhos puros que nelle em belleza revoam E ficam a brilhar, soes do seu firmamento.
Tem a côr da negra noite; E com o branco do rosto Fazem, Marilia, hum composto Da mais formosa união. Tem redonda, e lisa testa; Arqueadas sobrancelhas; A voz meiga, a vista honesta, E seus olhos são huns sóes, Aqui vence Amor ao Ceo, Que no dia luminoso O Ceo tem hum Sol formoso, E o travesso Amor tem dous.
Sempre é bom a gente lêr o Carlos Magno... Eu era pequeno quando o li, e ainda me lembra esta passagem da formosa Floripes a Roldão: «Senhor par de França! Os vossos olhos são dous sóes que derramam raios que matam como os lampejos da vossa durindana. Senhor cavalheiro, eu vos digo que o vosso affecto é mais doce que o mel, e mais abrazador que as ardentes fragas.»
E todos os titans, de Gloria trémulos Outrora, aos vivos soes, Galgando mundos, continentes, émulos Dos primevos heroes... E a Nação dêsses inclytos herdeira Ia rojar no chão A honra intemerata da bandeira, O invencivel pendão... E o Poeta-cavalleiro esmorecia, Ao fim do seu lidar: Com a Patria morria se morria! Quem tanto a soube amar.
Tão admiravel, como incomprehensivel; e mais incomprehensivel ainda, essa infinidade d'estrellas, bastas como as areias das praias, que são outros tantos soes, illuminando os seus mundos, invisiveis para nós; soes de todas as côres e, talvez, de natureza differente. Que espectaculo não deve ser o do Universo aos olhos do creador! Depois, voltando-se para o Oceano, dizia: Carlos!
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