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Que a minha alma, Buscando o foco eterno e resplendente Do Sol dos soes, o Ser Omnipotente: Me eleve o coração A trasbordar torrentes de harmonias, Que entoem pela voz das creaturas: Santo! Santo! tres vezes nas alturas, Ao Deus da creacão!

Ha muitos soes brilhando nos espaços, Vamos roubá-los como Prometeu!... Ha mundos novos pra arrancar á Treva, Muitas venturas p'ra roubar á Dôr... Partamos todos numa ardente léva, Erguendo ao alto pavilhões de Amôr! No mar profundo e vasto do Futuro Ha muitas Indias para descobrir... Vamos abrir á luz o Oceano escuro, Vamos tocar ás praias do Porvir!...

E, porém, vo-lo apresento aqui para o assi em todo o reconhecerdes, e vos encommendo da sua parte, que para o assi fazerdes não hajaes respeito á sua nova idade, mas ás velhas obrigações em que para isso lhe soes e sua Real Senhoria nos uma mui certa esperança d'acharmos n'elle honra, mercê, favor e justiça, como cada um o merecer e lh'o requerer

Elle é sublime e augusto, Bello celeste, bom; dizem-o grande e justo, E habita são, feliz, de soes agasalhado, Em quanto os mais tem fome, e que elle acabrunhado Era velho e ladrão! Tinha accessos, delirios, E apostraphava o Ceu hermetico aos martyrios, Abraçava a mulher e os filhos, e de novo Saia; d'esta vez, voltava com um roubo!

Rijo, viçoso, requeimado dos soes, tem oito filhos, com que vai povoando estas cellas monasticas forradas de cretones claros.

Ah tens a executar teus vastos planos D'amor, e de Justiça, aurifulgentes, Fanaticos aos mil, e mil videntes, E innumeros heroes, De varia estirpe: o artista, o justo, o sabio, Buscando interpretar teu pensamento; E encontram pelo azul do firmamento No mesmo afan os soes!...

Soes primeiramente muito enganada em procurardes entrar em Portugal por guerra, e contra vontade do Regente e dos Infantes seus irmãos; pois sabeis que todo o reino por natureza os ama, e por obrigação e vontade os hão-de servir, e das mostranças que alguns fizeram de vos recolher e servir, deveis de ser desenganada, e a concordia do conde de Barcellos e do Marechal com o Infante D. Pedro vos é para isso claro exemplo, e que vos pareça que a necessidade do tempo lh'o fez assi fazer, ainda não creaes, vendo elles as cousas revoltas que não sostenham a parte de seu Rei natural antes que a do estranho, e mais eu não sei que segurança tereis do amor do povo que guerreardes por fogo e sangue, que tal caso se não pode escusar, antes para vossa vida conseguireis odio, desamor e perigo, que por todas razões não deveis querer; não fallo no grande trabalho e muita perda que estes reinos de Castella receberam com esperança de tão duvidosa victoria.

Tu que não temes a Morte, Nem a sombra dos cyprestes, Escuta, Lyrio do Norte, Os meus canticos agrestes: .......................................... .......................................... .......................................... .......................................... Tu ignoras os desgostos D'um coração torturado, Mais tristes do que os soes postos, Ou de que um bobo espancado!

N'esses astros talvez habitámos, N'outros tempos mais santos e felizes! E, ó nuvens! bem sabeis se entre as raizes Dos mortos, para os soes nos elevámos! Talvez que ali tambem fomos romeiros Sedentos do Ideal sem o encontrar! Melhor vós o sabeis, castos luzeiros! Ó chorosa e sonora alma do Mar!

Mais do que ninguem, conhece elle por ventura os defeitos do seu livro, e, se os poupou, ao limar os seus versos, é que não teve em tanta conta, como geralmente se tem, certas exigencias da arte. Que vês? Sóes, de tal sorte Que os crêra tochas pallidas, Quando as guedelhas, madidas De sangue, arrasta a morte.

Palavra Do Dia

esbrugava

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