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A arvore a prumo erguida ao firmamento, Posta por Deus na paz a mais completa, Quando, ao passar-lhe o espirito do vento, Descanta como a harpa d'um propheta: E a semente da flôr, qual grão d'areia, Que, inerte, fria, escura e pequenina, Contém as pompas da divina ideia: O lyrio branco ou a rosa purpurina;

Eu não sou o fatal e triste Baudelaire; Mas analyso o Sol e decomponho as rosas, As rijas e crueis dahlias gloriosas, E o lyrio que parece o seio da mulher. Tudo que existe ou foi, morre para nascer; Na campa dão-se bem as plantas graciosas, E, um dia, na floresta harmonica das Cousas, Quem sabe o que serei quando deixar de ser! A Morte sae da Vida a Vida que é um sonho!

Alfredo, não podendo mais suster o riso, soltou uma furiosa gargalhada, deixando, ao mesmo tempo, cahir a carta que mal sustinha entre os dedos frouxos e nervosos. Ah! Ah! Ah!... Parecia-me mesmo um lyrio esta viscondessa, um lyrio a desabrochar. Se não fosse eu, ainda hoje estaria romantica. Ora oiçam esta, que é a ultima. «Meu Alfredo. A tua convivencia modificou-me fortemente.

Tu és a Musa que apregôa a fama, a Musa meu amor e meu martyrio! Foste tu que accendeste em mim a chamma! N'essas palpebras roxas como um lyrio, na pallidez, nos labios desbotados, vejo a Musa dos genios desgraçados!

Quem era? Supponho que nos chegou do fundo da provincia, d'algum velho castello do Anjou com herva nos fossos, porque me não lembro de ter encontrado em Paris aquelles cabellos fabulosamente louros como o sol de Londres em dezembro nem aquelles hombros descahidos, dolentes, angelicos, imitados de uma madona de Montegna, e inteiramente desusados em França desde o reinado de Carlos X, do Lyrio no Valle, e dos corações incomprehendidos. Não admirei com igual fervor o vestido preto, onde reinavam coisas escandalosamente amarellas. Mas os braços eram perfeitos; e nas pestanas, quando as baixava, parecia pender um romance triste. Deu-me assim a impressão, ao começo, de ser uma elegiaca do tempo de Chateaubriand. Nos olhos porém surprehendi-lhe depois uma faisca de vivacidade sensivel que a datava do seculo XVIII. Dirá a minha madrinha: «como pude eu abranger tanto, ao passar, com Libuska ao lado fiscalisando

Os seus amores são phantasticos: tem realidade no ceu. Alli, ó lyrio dos celestes valles, Tendo seu fim, terão o seu começo, Para não mais findar, nossos amores. E se ainda o dia, a luz, o sol esposo amado, têm o condão de o encher de enthusiasmo, é mister desconfiar de um homem mais caprichoso do que todas as mulheres, porque

No lago somnolento a flor do nenuphar Talvez é um coração que abre para chorar! O lyrio um seio bom, e as violetas curvadas São os olhos talvez das doces bem amadas!...

Os tristes na viuvez, e na orfandade, Roidos por uma intima amargura: Desfolham na chorada sepultura, As petalas do lyrio e da saudade!... Eu mesmo, que do publico debando; Dos mortos devorciado, e alheio aos vivos: Se vejo d'entre sonhos fugitivos, Abrirem-se-me os ceus de quando em quando;

A filha sómente lograva purificar um pouco aquella alma que se corrompia; esquecia-se de si, como os pantanos se esquecem das suas aguas perniciosas, para alimentar a flôr luminosa de mocidade e candura, que se levantava como um lyrio, seivando-se no lodo d'um paul.

Tremia todo unido contra o meu, Como uma ave, seu braço palpitante; E era vago, qual musica distante, O azul nocturno mistico do Ceu. De vez em quando unia contra a minha A sua mão mais branca que um cyrio, E como um casto amante uma rainha Seguia atraz do seu vestido um lyrio.

Palavra Do Dia

dormitavam

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