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Deixemos isso tudo para depois. Diz bem v. exc.ª apoiou a Anna do Védor o tudo é que elles casem, e depois os homens que deslindem lá esse negocio do dinheiro como quizerem. Mas sempre lhes digo que oiçam um advogado para não fazerem tolices. Mas o fidalgo! O fidalgo é que sempre a deu em cheio! Sim senhor! Nunca o esperei!
Oiçam vocês o que succedia! Morria o rei de Leão, por exemplo, e dividia os estados pelos filhos, e aqui ficava sendo um rei da Galliza, o outro rei de Leão e o outro de Castella. E depois juntavam-se os estados, e já não havia reinos nem em Galliza, nem em Castella, depois tornavam-se a separar, e assim andavam, sem maior massada.
Decidiu-se emfim a perguntar: «Que pensa você que vão fazer de mim na sua terra?» A alforreca deveria agora ser discreta, encapotar as respostas em evasivas; mas oiçam lá o que ella deu em troco: «Eu lhe digo: meu amo, rei dos dragões, ordena ao senhor macaco que arranque o proprio figado, o qual vae ser servido á nossa soberana, hoje enferma, e salval-a da morte.» Então o mono, guardando para si os commentarios que o caso suggeria, disse cortêzmente, que era para elle uma alta honra e um esperado prazer, o assim tornar-se util a sua magestade; acrescentou, porem, que agora se lembrava de ter deixado o figado dependurado n'um tronco de arvore, aquelle mesmo castanheiro d'onde saltara para as costas da alforreca.
Alfredo, não podendo mais suster o riso, soltou uma furiosa gargalhada, deixando, ao mesmo tempo, cahir a carta que mal sustinha entre os dedos frouxos e nervosos. Ah! Ah! Ah!... Parecia-me mesmo um lyrio esta viscondessa, um lyrio a desabrochar. Se não fosse eu, ainda hoje estaria romantica. Ora oiçam esta, que é a ultima. «Meu Alfredo. A tua convivencia modificou-me fortemente.
Oiçam pois, meus meninos, esta historia, em que vereis como os duendes se transformam com a miseria e com o mau exemplo dos homens. Aqui tem eterna juventude, lá chegam a envelhecer e tem uma velhice repugnante; aqui não pensam senão nas suas fadas, lá ousam querer raptar as filhas dos homens.
Onde está a fôrça da tribuna? Que poeta canta tam alto que o oiçam as pedras brutas e os robres duros d'esta selva materialista a que os utilitarios nos reduziram? Se exceptuarmos o debil clamor da imprensa liberal ja meio-esganada da policia, não se ouve no vasto silencio d'este ermo senão a voz dos barões gritando contos de réis. Dez contos de réis por um eleitor!
João de Deus não canta para a sociedade, canta para si. Quer discorra por vergeis de poesia singela e perfumada, quer se eleve a alturas desmedidas, não se importa de que lhe não oiçam nem entendam o canto sempre harmonioso.
Que ss. ss.as os moços pennujentos oiçam reverentemente a voz de seus paes, e desçam olhos de commovido respeito ás mudas tabuas onde o Natal vaporou as mais succolentas iguarias, e caldeou a mais serena embriaguez do genero humano nas garrafas scintillantes de vinho e luz. O Natal foi alli.
Desejo então: uma espingarda que acerte logo no que eu alveje; um violino que tenha a virtude de forçar a bailar todos quantos me oiçam; e, finalmente, que toda e qualquer pessoa me conceda, sem mais a quellas, a graça que eu pedir.
Onde está a fôrça da tribuna? Que poeta canta tam alto que o oiçam as pedras brutas e os robres duros d'esta selva materialista a que os utilitarios nos reduziram? Se exceptuarmos o debil clamor da imprensa liberal ja meio-esganada da policia, não se ouve no vasto silencio d'este ermo senão a voz dos barões gritando contos de réis. Dez contos de réis por um eleitor!
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