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Á hora de se imprimir a ultima folha d'esta publicação o velho presidente do ministerio, o homem de quem aqui nos occupámos, renegado das suas convicções d'outrora, o perseguidor da imprensa, pela qual se elevou, de que é decano e presidente honorario pediu a sua demissão, não tendo o pejo de recuar perante o parlamento, ao qual teria que dar contas.

Podem tambem ás vezes ser feitas em termos asperos e violentos, mas nem por isso se podem punir como offensas, porque a injuria está no sentido e na intensão e não na fórma. E aqui, nem esta foi tão dura como os attentados mereciam. Aboliu a lei de 17 de maio de 1866 todas as cauções e restricções estabelecidas para a imprensa periodica pela legislação então vigente.

Em 1861, foi nomeado enfermeiro-mór do hospital de S. José, onde se disvelou quanto cabia em suas muitas faculdades e prestantissimos alvitres. A imprensa louvou-o unanimemente pelas reformas que em sua administração se operavam. Cortou abusos. Pautou rigorosamente obrigações. Gratificou serventuarios benemeritos. Exauthorou os nocivos.

A offensa directa, a que esse art. 181 se refere, não póde ser commettida por meio da imprensa, aliás não o seria directamente, e muito menos na presença do offendido, como esse artigo exige.

Onde está a fôrça da tribuna? Que poeta canta tam alto que o oiçam as pedras brutas e os robres duros d'esta selva materialista a que os utilitarios nos reduziram? Se exceptuarmos o debil clamor da imprensa liberal ja meio-esganada da policia, não se ouve no vasto silencio d'este ermo senão a voz dos barões gritando contos de réis. Dez contos de réis por um eleitor!

N'uma carta circular que sua alteza dirigiu á imprensa diz: Il faut me pardonner quelques plaisanteries sans importance et sans parti pris... que é como se dissesse: queiram os senhores desculpar alguns gracejos innoffensivos e sem intenção... Ah! pois não princeza!

A imprensa tinha produzido o magnifico livro da Vita-Christi, e com isso dava mostra de que Portugal possuia, esse motor maravilhoso que devia conduzir a Europa com passos agigantados pela estrada da civilisação e do progresso.

Alguns rapazes sem habilidade, nem estudo que lhes supprisse a incapacidade do engenho, appareceram ahi a pinchar na vaza das letras como sapos de lameiro em tarde trovejada de julho. O mais sapo nas verdes podridões, consoante o phrasear colorido do snr. Guerra Junqueiro, é este marau da Actualidade. Veio de Lisboa assoldadado para a imprensa do Porto, em serviço de um ignobil aventureiro.

Como abuso, que se diz ser, da liberdade de imprensa, este delicto tem uma legislação especial. Era d'antes a lei de 17 de maio de 1866, que no § 2.º do art. 6.º declarava o «Ministerio Publico competente para intervir nos crimes de abuso da liberdade de imprensa nos casos de diffamação ou injuria, sendo ella dirigida: 1.º contra o chefe de nação estrangeira, havendo requisição do seu governo; 2.º contra os seus embaixadores ou representantes acreditados na côrte de Portugal, havendo requisição dos offendidos

A historia do livro é esta. Desenvolveram-se no Brazil violencias de odio contra os portuguezes; o governo, a administração, o poder judicial, sempre o ultimo a corromper-se, pozeram-se em affinidade com a bruteza d'estes rancores, que se têem resolvido em roubos e assassinatos n'umas vesperas sicilianas, lentas, mas de todos os dias e em que um padre prega do alto da imprensa, como evangelho d'uma nação, o morticinio dos alliados naturaes d'essa mesma nação, os unicos que podem enriquecel-a, fecundal-a e fazel-a grande.

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