Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !

Atualizado: 3 de junho de 2025


Mas aquella que adoro, a hieratica duqueza, Nobre como as reaes senhoras de Brabante, Como a hei de pintar egual e semelhante, Se não ha Som nem Côr em toda a Natureza! Seu collo tem do lyrio a rigida firmeza, Seu amor é um ceu catholico e distante; Mas a luz do olhar sonoro e radiante Eleva como a Côr, sôa como a Belleza!

Veja-se por exemplo Alguem, uma das peças que mais sympathias conquistaram ao nome do poeta: Para alguem sou o lyrio entre os abrolhos, E tenho as formas ideaes do Christo; Para alguem sou a vida e a luz dos olhos, E se na terra existe é porque existo! Esse alguem que prefere ao namorado Cantar das aves minha rude voz, Não és tu anjo meu, idolatrado! Nem, meus amigos, é nenhum de vós!

Saudando a boa mãe que faz com que eu te gose Depois do verme vil teu seio polluir, Mais pura no frescor de tal metamorphose Do que eras a scismar, do que eras a sorrir! Ó minha doce Ophelia! Os rapidos momentos Da vida, são crueis mas passam como um som! Um dia quando em fim dos velhos sedimentos Teu corpo renascer n'um lyrio immenso e bom,

Quem contará, ó luz, tuas bondades?... E o amor no qual o coração abrasas, E as tuas funeraes solemnidades Á ideal palpitação das azas?... Quem nos livra das flexas do pecado? Quem faz na intima terra o diamante? Quem gera o monstro, a pomba, o lyrio amado, E a idea extravagante?

Tu que não temes a Morte, Nem a sombra dos cyprestes, Escuta, Lyrio do Norte, Os meus canticos agrestes: .......................................... .......................................... .......................................... .......................................... Tu ignoras os desgostos D'um coração torturado, Mais tristes do que os soes postos, Ou de que um bobo espancado!

Flores e pedraria, a alvura do lyrio, o escarlate do carmim, o niveo jaspe, o rubido coral, a lustrosa pretidão do azeviche, a ágata para a cutis das mãos, a petala de rosa para a das faces, o branco avelludado da magnolia para o collo, o marfim para os dentes... que sei eu!

Ah, tenho medo Que o Supremo Juiz Nos julgue assim tão cedo!... Não sei que voz m'o diz... Não sei... mas, se contemplo Os crimes que ahi vão, Mulher, aquelle exemplo Conturba o coração!... E assim n'outra parte Verão os olhos meus Os sonhos que reparte Commigo a mão de Deus!... O mundo onde abre o cardo E o lyrio ao mesmo sol; Onde ama o leopardo A par do rouxinol;

E quando, emfim, entrar na noite fria Do tumulo, onde nada se condemna, Do meu cadaver tirarás um dia O branco lyrio e a pudica açucena!... Taes os bens que offertas-te ás almas ternas, Simples, crentes em Deus, ideal fecundo...! E dás-lhes n'estas coisas sãs e eternas Bem mais riquezas do que aos reis do mundo!...

Paphnucio, porém, pensava na cortezã esbelta e branca, de braços côr de lyrio e olhos côr de violeta, que em Alexandria representava as traições de Helena, os delirios de Phédra, o sacrificio da candida Ephigenia, ante uma turba delirante, que a sua belleza embriagava e perdia...

Conta como é que existe A tua vida á luz, Lyrio mais casto e triste Que os olhos de Jesus! Quando nasceste, flor? Quem te arrancou do chão? Gérou-te occulto amor De morto coração? Ó lyrio delicado! Ó lyrio branco e fino! Talvez fosses creado N'um seio femenino! Escuta ó lyrio amado! A flor confunde os sabios... Talvez fosses os labios D'aquella que hei amado!... Talvez fosses seus dedos!

Palavra Do Dia

adviriam

Outros Procurando