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Hum estomago cansado, De cuja antiga ruina Tem sido cauzas iguaes A molestia, e a Medicina; Que tendo em si dos tres Reinos As perigozas heranças, não bebeo das Boticas Os S. Migueis, e as balanças; Hum estomago sem forcas, E ás leis geraes ínfiel, Que não trabalha em diamante, Como o de Fr. Manoel;

Obtive-o com muito prazer, isso é verdade; a idade moça, e uma certa superstição de melhora, faziam-me do pergaminho uma chave de diamante que iria abrir todas as portas da fortuna. E, para principiar, a carta de bacharel não me encheu sósinha as algibeiras.

As mulheres prezam-se de caminhar com garbo e passo curto; de fallar com graça e vivacidade; de vestir com louçania e riqueza; de dançar e cantar ao som das castanholas e das guitarras com elegancia e desenvoltura; de encobrir com a mantilha um dos seus formosissimos olhos por tal arte, que parece terem cravado na face um diamante negro, a reflectir a luz fulgorosissima do bello sol da Andaluzia.

Um alvo, a barba negra e farta espalhada no peito scintillante de pedrarias; outro da côr amarellada dos filhos das extremas da Asia; o terceiro negro, com immensas camandulas de ouro em volta do pescoço, braceletes nos punhos, argolas nas orelhas e na fronte alta, preso por um nastro, um diamante que coruscava.

Ser bonita no fim de contas não é ter fórmas esculpturaes isso passou de moda, não é ter feições perfeitas não ha nada mais profundamente monotono e massador; não é ter collo de alabastro, cabellos de ebano, labios de rubis, dentes de perolas, olhos de diamante preto, testa de marfim, etc., etc., etc.

Do seio lhe rompia etherea chamma, Q' ante o Nume brilhando aos Ceos subia Inextinguivel lampada, que os annos Vão augmentando progressivamente. Formão á Deosa os seculos hum throno Mais que os rubins precioso, e mais segura Materia tem, que o sólido diamante. Tem cheio o rosto de Viveza, e graça, Que amor no humano coração desperta, Que encadêa a vontade, a alma levanta.

Entretanto, tôdas as manhãs, com uma pontualidade de amanuense, o endurecido Silveira subia a Avenida de Mayo para ir ver as cotações da Bôlsa e em seguida fazer, por San Martin e Reconquista, o interessado giro do bairro clássico dos negócios, dando-se a acariciadora ilusão de ser um grande capitalista ou proprietário. E ao mesmo tempo alguêm havia que, com solícita antecedência e uma pontualidade igual, em face mesmo do seu hotel, da esquina oposta da Avenida, em plena rua, aguardava em suspenso a sua aparição e espiava afincadamente a realização quotidiana dêste acto banal da sua vida exterior. Uma simples e adorável rapariga do campo, verdadeiro diamante em bruto, miudita, morena, bem calçada mas vestindo pobremente, com o ar um pouco estranho, desageitada, esquiva, em cabelo. Tinha férvidamente posta a vida, o apetite, o desejo, na enternecida fixidez dos grandes olhos negros, incansavelmente apontados ao portão espelhento do hotel; e, fechada no exclusivismo da sua mordente inquirição, como que buscava anular-se para tudo o mais, tímida e pequena ante o roce brutal da multidão, furtando-se aos galanteios, repelindo, assustada e arisca, as propostas equívocas dos que passavam. Depois, quando a aprumada figura do Silveira assomava

Antonio Pedro, astro fulgurante Que cruzas do tablado a vasta senda Como guerreiro impavido da lenda, Que, em busca de proesas, vaga errante. Eil o cingindo as armas de diamante! Sem que o cansaço, ou vil temor o prenda, Cada vez mais se engolfa na contenda, Em prol da esquiva fama alti-sonante.

Agora peregrino, vago, errante, Vendo nações, linguagens e costumes, Ceos varios, qualidades differentes, por seguir com passos diligentes A ti, Fortuna injusta, que consumes As idades, levando-lhes diante Huma esperança em vista de diamante: Mas quando das mãos cahe se conhece Que he fragil vidro aquillo que apparece.

Toda uma noute, a Mãe primeira errante E todo um dia andou! Da noute a branca luz de diamante Os passos lhe guiou. E abandonavam seus pombaes as pombas Seguindo-a pela estrada!... E o mar dizia ao vento: Por que zombas? Pobre mãe desgraçada! E as montanhas choravam; pois poderam Prantos de mãe fendel-as! E toda a noute pelo ceu correram Mais tristes as estrellas!

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