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Atualizado: 12 de julho de 2025
Tu tambem, posto que a vida Para ti sorria agora Como sorri uma aurora Dos puros dias de abril, Não morres pela açucena, Nem deliras contemplando A lua que vai passando Pelos vastos ceos d'anil. E inda bem que a Providencia Te livrou de tal abysmo; Ó terrivel romantismo, Quando has de um dia acabar?
Era uma criança loira Quando a vi na sepultura; Da açucena tinha a alvura, Teve o seu curto durar. Folheando o quinto volume da Grinalda encontramos tres poesias de Julio Diniz. A primeira é uma versão de Henri Heine, que de certo Gomes Coelho escolheu pela delicadeza peculiar das legendas allemãs, que a caracterisa.
Era uma açucena na alma, e um leão na bravura e na generosidade. Resistira por muito tempo ao pae que o queria casar, porque não curava de mulheres, nem isso lhe alegrava o coração. Por tudo isto, a infamia da rainha abraçada ao amante, e as lagrimas fingidas pelo marido, córavam-lhe as faces de pejo e enchiam-no de indignação.
Foi na Grecia, que teve origem a lenda da açucena a quem os gregos chamavam a flôr das flores. Héraclés, uma creança, por ordem de seu pae Zeus, sugou o leite dos peitos de Héra, emquanto esta dormia, afim de participar da immortalidade que ella possuia.
A bocca, digo a verdade, Que a açucena mais pura Cheia da myrrha melhor Não apresenta a doçura, Pureza e suavidade Das fallas do meu amor. Aquelles dedos, vereis, São uns canudos de anneis!
Muitos, ao vel-a, estacam deslumbrados, Ficam como suspensos d'esse olhar Mais timido que os olhos dos veados, Mais candido que os raios do luar. Indifferente á propria formosura Segue, porém, impavida, serena, De habito negro como a noite escura E touca branca como uma açucena.
Accrescentavam ainda, que da aldeia alguem a vira já inclinada sobre o espelho da fonte, caindo-lhe as lagrimas em fio na agua. Uma corsa da côr da açucena, esbelta, e veloz como a seta, acompanhava-a.
A voz tão divina e grave, A voz tão de prata e bella, Os galantes se alvorotam E ferve a bulha na feira. Deixam todos as boninas Só por ver esta açucena; Em um momento, cercada Se viu esta fortaleza. Os requebros que lhe dizem São balas de feras peças: Mas no muro de seu peito Acham grande resistencia.
Que os seus labios toquem os meus labios, dando-me o osculo da sua bocca, e as minhas mãos toquem os seus peitos, fragrantes como os balsamos mais preciosos... Bem me importa que ella seja trigueira, se foi o sol que lhe mudou a côr beijando-a doidamente n'um dia em que ella andava pelas encostas, apascentando os gados, esbelta como a açucena...
Os convivas eram Nuno, Apollo, Venus, adolescentes morenos de culpa, que fui resgatar ao inferno catholico; Sebastião, o ephebo-martyr; Edgar muito discreto e lindo no seu nu côr de tocha; Ruy, abraçado a Nuno, a afogá-lo no mar de luz do seu olhar velludento, verde de vicio; Helen, feita sereia vegetal, erguendo a cabeça airosa e loira dentre petalas de açucena; finalmente a Hermaphrodita, a Penedia enorme, que vi espreguiçar-se, mover o peito, as coxas de gran, e levantar-se, suprema, para vir tambem tomar parte na refeição, penetrar-se da essencia, do olor das rosas.
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