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Ao rosto gentil assoma a raiva, e febril bate o ; grita; um diluvio manda ao infame covil! Outro diluvio! incessante a subir... subir... até que não fique nada em ! nem possa nenhum farçante fazer arca e ser Noé! Deus, que os seus ouvidos presta ás queixas que Amor lhe faz, sorri e diz: «Ó rapaz, um T escripto na testa porventura me verás? Eu dei-lhes a lei sublime nas alturas do Sinai.

Succede por tanto que de todas as vezes que alguns sacerdotes, em folga por falta de missas ou de enterramentos, se agregam a alguns seculares mordidos pelo bicho carpinteiro do zêlo, e decidem juntos decretar mais fervor á devoção das massas afim de que estas mandem dizer mais missas ou se façam enterrar mais vezes, Deus, misericordioso e benigno, sorri de indifferença ineffavel nas profundidades immaculadas do azul e deixa o clero decretar, exactamente com a mesma longanimidade com que deixa a herva crescer.

Era um destes dias antipathicos aos poetas ossianico-regelo-nevoentos, que querem fazer-nos acceitar como cousa mui poetica destes dias, emfim, em que a natureza sorri como a furto, rasgando o denso véu da estação das tempestades.

Uma estranha beleza a reanima; uma estranha doçura lhe sorri e em seu rosto sorrindo acende a vida. Não sei se é de carícia, se de dôr, se de saudade, esperança ou desengano; se entreviu, distante, a juventude na branca túnica que lhe foi seu manto, se é a velhice que desce a arrebatá-la envolvida na sombra da sua mágoa.

O Gabiru scisma. Os olhos abertos, todo elle dolorido, deita-se ainda a scismar. Vivera sempre tão transido e pobre, tão sosinho que lhe não fugisse o seu sonho e nada lhe ficara entre as mãos. escarneo! escarneo!... Bate o luar em cheio n'aquella figura exotica e transforma-a. Não é ridiculo. Corre-lhe o luar nos olhos, nas mãos estendidas, e cheio de luar sorri extasiado...

Como bate no seio ancioso Coração que opprimiu a amargura, Quando meiga sorrí a ventura, Quando volve esperança de amor! Esperança, e sómente esperança Cabe áquelle que os mares correu, Quem lhe diz que 'inda não o esqueceu A donzella por quem suspirou? Quem lhe diz não irá n'outros laços Venturosa encontra-la e infiel, E que a voz do remorso cruel Para a ingrata tremenda soou?

Tu tambem, posto que a vida Para ti sorria agora Como sorri uma aurora Dos puros dias de abril, Não morres pela açucena, Nem deliras contemplando A lua que vai passando Pelos vastos ceos d'anil. E inda bem que a Providencia Te livrou de tal abysmo; Ó terrivel romantismo, Quando has de um dia acabar?

Sois os fructos gentis que balançaes pendentes Nas arvores da vida; e os pobres viajantes Famintos d'ideal, sorriem triumphantes Julgando-vos colher nas seivas innocentes! E tragam com fervor o pomo apetecido Que deve ter um mel oculto no tecido, Um raio bom do sol que nos sorri tão alto;

O bello ideal, esse sentimento que faz com que muitas vezes o nosso espirito se assemelhe a uma bussola moral, que percorre um horisonte cujos rumos são os vôos da nossa phantazia; esse bello ideal que em muitos casos é como um sonho passageiro que a reflexão bem depressa dissipa, tambem algumas vezes nos sorri á idéa com a perspectiva de o ver tornado em realidade.

A aurora sorri com o mesmo esplendor aos campos de batalha ou ao berço infantil, e as hervas gulosas não distinguem a podridão de Locusta da podridão de Joana d'Arc. A humanidade, emfim, é a victoria dos arrogantes sobre os humildes, dos fortes sobre os debeis, da besta sobre o anjo.

Palavra Do Dia

stuart

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