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«No delirio febril d'aquella mente Que, balouçada á borda do sepulcro, Volve apoz si a vista longamenteTurvou-o a Desesperança; segredou-lhe maldições do Deus que «por insania» adorára. Aos pés do seu throno não chegavam os gemidos da terra. A Providencia era uma crença , e mentia quando apontava ao poeta, em ancia de gloria, a immensidade.

Os chapeus e os capotes deram-lhes panno de sobra para cobrirem as barbas e, quando chegou o diabo, todos debandaram com prudencia. Tal accommettimento ha de ser sempre o dessocego do meu espirito! desabafa el-rei. O bem do estado assim o reclama, volve por sua vez o conde.

Deus não dispara a setta envenenada Á pombinha que aos ares despedira Com mão traidora e vil. Imagem sua, Deus não volve ao nada, Não aniquila a flôr que ao chão cahira d'esse eterno abril.

«Oh! volve outra vez a mim, Desce á terra, anjo do ceo, Vem dar-me a ventura emfim! ........................... ........................... Olha: o vivo sol de Abril nestes campos rompeu; As rosas desabroxaram; O rouxinol desprendeu A voz em saudosos cantos; Os sitios onde passaram Os teus descuidados annos, Não os vês cheios de encantos?

Como nevoa baça A incerteza das cousas nos envolve; Nossa alma, emquanto cria, emquanto volve Nas suas proprias rêdes se embaraça. O pensamento que mil planos traça,

Ai! folhinha desbotada! Outra vez á mão nevada Volve de quem te ceifou! Volve, e dize, sem receio, Que te apertei contra o seio, Que o meu olhar te adorou! Maio de 1854.

Apenas sahia o principe destemido, que os clarins soam a chamada, e o batalhão em armas irrompe do quartel para se encontrar, conforme o conluio, com outras tropas. Sem se intimidar, D. Pedro volve ao palacio, onde devia presidir o conselho de ministros, para com elles deliberar sobre o negocio.

Como bate no seio ancioso Coração que opprimiu a amargura, Quando meiga sorrí a ventura, Quando volve esperança de amor! Esperança, e sómente esperança Cabe áquelle que os mares correu, Quem lhe diz que 'inda não o esqueceu A donzella por quem suspirou? Quem lhe diz não irá n'outros laços Venturosa encontra-la e infiel, E que a voz do remorso cruel Para a ingrata tremenda soou?

Por céo, por mar e terras procuramos O Espirito que enche a solidão, E a propria voz na immensidão Fatigada nos volve... e não te achamos! Céos e terra, clamai, aonde? aonde? Mas o Espirito antigo responde, Em tom de grande tedio e de pezar: Não vos queixeis, ó filhos da anciedade, Que eu mesmo, desde toda a eternidade, Tambem me busco a mim... sem me encontrar!

Juncto das tuas bordas pavorosas O perverso recúa horrorisado: Após si volve os olhos; na existencia Deserto árido descobre ao longe, Onde a virtude não deixou um trilho. Mas o justo chegando á meta extrema, Que separa de nós a eternidade, Transpoem-a sem temor, e em Deus exulta.

Palavra Do Dia

líbia

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