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Dos olhos do Senhor, homem, se pódes, Esconde-te um momento: onde encontrarás logar que fique Da sua vista isento: Sobe aos céus, transpõe mares, busca o abysmo, teu Deus has-de achar; Elle te guiará, e a dextra sua te ha-de sustentar: Desce á sombra da noite, e no seu manto Involver-te procura... Mas as trévas para elle não são trévas. Nem é a noite escura.

Jesus-Christo desce sósinho por entre as duas grandes alas da humanidade. As duas grandes alas da humanidade estendem os braços para Jesus-Christo. Uma das duas alas accusa a outra ala, e esta accusa aquella. Jesus-Christo desce sósinho por entre as duas grandes alas da humanidade, sem se approximar de uma nem da outra. As duas grandes alas da humanidade.

Gagula atira-se ao chão, para fugir como uma cobra através da fenda que havia ainda entre o chão e a porta. Mette a cabeça e os hombros!... Justos céos! Era tarde. A pedra immensa apanha-a, e a creatura uiva de agonia! A pedra desce, desce, com as suas trinta toneladas sobre o corpo preso.

Dos olhos do Senhor, homem, se podes, Esconde-te um momento: onde encontrarás logar que fique Da sua vista isento: Sobe aos ceus, transpõe mares, busca o abysmo, teu Deus has-de achar; Elle te guiará, e a dextra sua te ha-de sustentar: Desce á sombra da noite, e no seu manto Involver-te procura; Mas as trévas para elle não são trévas; Nem é a noite escura.

A Gracinha desce! atabalhoou o Fidalgo. Está a lavar as mãos! desce!... Mas antes do almoço vamos á cavallariça. Devemos uma visita á egoa, a essa querida egoa que me salvou!

A litteratura é caprichosa como a borboleta, adeja, volteia, sobe, desce, doudeja, vive da imaginação, por ella e para ella, porque muitas vezes, poderia dizer quasi sempre, o ideal a que aspira é uma ficção, uma utopia, um ponto vago, emfim.

Fica isolada a habitação que a largos traços descrevemos. Pegada com a fachada principal está o muro, onde se abre o portão da quinta. Esta é assombreada pelo magnifico arvoredo, que viça, com incrivel vigor, n'esse torrão privilegiado conhecido na provincia pelo nome de cova da Beira. Para um lado a pouca distancia fica Alpedrinha, a pittoresca villa com as suas casas penduradas entre verduras da encosta da montanha, para outro lado a estrada desce até ao Fundão. Por toda a parte verdura, arvores, aguas, o ar purissimo das serras, os rumores mysteriosos das solidões.

Do meio d'esta varanda se desce para uma sala forrada de lhama d'ouro, com seu docel de brocado, debaixo do qual está um estrado com tres degraus, coberto de panno verde. D'aqui se entra em uma camara, ornada do mesmo modo, onde está um grande leito de brocado d'ouro, com travesseiro e duas almofadinhas de razo carmezim ricamente bordados d'ouro.

Um dia, tarde, amaste pela primeira vez, quando te deu de rosto e te cegou a luz funesta que desce do céo com os anjos despenhados.

Gemeram as aves; choraram as fontes; Torceu-se nas hastes a giesta dos montes, E o mar soluçava na tarde sombria, Que o manto de luto com astros tecia. Sollicita espera-o, das aguas á beira, Do Cysne, morto, fiel companheira; Espera que o Esposo de prompto regresse, Mas treme e suspira, que a Noite desce... As aguas luzentes parecem-lhe, ao vê-las, Um panno d'enterro picado d'estrellas.