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Porque elle, Emilia! não teme Que a luz da aurora o queime; Elle suspira, elle geme Por vêr a luz que o creou. Nem tambem a lua pára: Se algumas vezes repara N'uma nuvem menos clara,

Setembro de 1851 Porque languida essa frente Descai, quando a tarde espira? Porque nesse olhar dormente Tua alma ingenua suspira? Porque? ai! porque? responde; Que se amor do ceo procura, Eil-o; em meu peito se esconde; Vive, é teu, tens a ventura! Verás como então brilhante, Seduz, toma vida, inspira, Esse teu bello semblante, Que apenas hoje se admira! Ilha da Madeira Novembro de 1850.

Mas embora: o tempo gira. Um dia o botão, que aspira O ar da manhã... suspira E levanta o collo ao céo: vir raiando a aurora, Abre o seio á luz que adora, Correm-lhe as lagrimas, chora... Chora o tempo que perdeu!

Ai! meu Deus! suspira o coitado do principe. nem sei porque seria que aqui vim parar mas vou ver se me lembro. Leva-me d'aqui para fora mano! Faziam-me em bo... bocadinhos! E depois, é urgente que eu anotar um... uma ideia... ca... capital. Venha d'ahi, querido tio, ainda estamos a tempo. Vem commigo ahi para um hotel, qualquer, e não me aparto do tio...

alli gemeu com a desditosa Castro á sombra dos cedros seculares; agora um som festival lhe escapa ao recordar-se da Lapa dos Esteios, onde se lhe escoaram deleitosos momentos por sobre alcatifa de violetas e boninas; logo suspira nas cordas da harpa aquella Maria Telles tão sem ventura, a quem a mão do esposo ceifa a rosa da vida no descuido da noite; se lhe accende o estro na labareda do enthusiasmo, porque se recordou d'aquelle cavalleiro d'antes quebrar que torcer, que fecha as portas da cidade ao rei cheio de vida e de poder, e leva as chaves d'ellas ao rei sem vida e sem nada; eil-o depois encostado ao tumulo de D. Sisnando, a misturar nos seus versos o saudoso da religião, inspirado pela fronte carcomida da cathedral veneranda que viu nascer a patria, e que tem visto morrer tantos seculos!

Uma sala no castello de Elsenor Entram HORACIO e a RAINHA Não lhe quero fallar. Pede-o encarecidamente. Verdade é que ella perdeu a rasão; o seu estado é digno de compaixão. O que pretende ella? Falla sempre no pae, pretende terem-lhe dito que n'este mundo se commettem bem más acções, suspira, bate no peito, exaspera-se sem motivo. Profere palavras equivocas e sem sentido.

Ou ja criação seja, ou ja destino, Tanto que não o , geme e suspira. Como menos fara o triste Anzino? Tangia mal na frauta, mal na lira; Despois tão bem tangia, qu'era espanto A quem antes d'amor tanger m'ouvíra. Assi com tal temor, com tal estudo, Amor fui grangeando longamente, Á conta deste amor perdendo tudo.

O sol doira Seu cabello, Que tem a côr da geada: Para passar o novello, A velhinha De vez em quando sustinha A gemente dobadoira, Em que anda branca meada. Na dobadoira que gira, Como a mente que delira, Nem toda a attenção pondo; Nem no novello redondo, Augmentando Ao passo que o fio tira, Todo o seu cuidado emprega! Pobre e cega, Anciada, de quando em quando Com que tristeza suspira!

'Os olhos do primeiro homem deviam de ser verdes. 'O ceo é azul... 'A noite é negra... 'A terra e o mar são verdes... 'A noite é negra mas bella: e os teus olhos, Soledade, eram negros e bellos como a noite. 'Nas trevas da noite luzem as estrellas que são tam lindas... mas no fim de uma longa noite quem não suspira pelo dia? 'E que se vão... oh! que se vão emfim as estrellas!..

Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. Nem suspendas o teu canto, Inda que, Pastor, se veja Que a minha bocca suspira, Que se banha em pranto o rosto; Que os outros chorão de inveja, E chora Dirceo de gosto. Ah, pinta, pinta A minha bella! E em nada a cópia Se affaste della. FIM DA 1.^a PARTE. Na Typ. de J.F.M. de Campos.

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