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uma a uma, as saias d'ella iam cahindo, diante do espelho, com a friorenta graça, um pouco crispada, d'um faisão que se banha no regato, ruflando as plumas, depois de haver bebido. E ainda apoiando ao seio a camisa, que despira, espremeu d'alto, vagarosamente, sobre a tina, a esponja ensopada em agua tépida.

Quantos pouos a terra produzio De Africa toda gente fera & estranha, O grão Rei de Marrocos conduzio Pera vir poſſuir a nobre Eſpanha: Poder tamanho junto não ſe vio, Despois que o ſalſo Mar a terra banha. Trazem ferocidade, & furor tanto, Que a viuos medo, & a mortos faz eſpanto.

E eu que jurei não tornar mais a entrar em casa, a abraçar a mulher e os filhos, em quanto não vir estes romanos escorraçados. Heide cumprir o juramento, ainda que me arrebentem as saudades. vontade de morrer por esta terra, quando bebemos estes áres, quando nos banha esta luz de um céo tão azul! A cantiga das raparigas fez-me vêr isto tudo, como até hoje eu nunca tinha visto.

Em identicas circumstancias temos os portuguezes residentes nas Pedras de Pungoandongo, as suas fazendas seguem da mesma fórma para todos os pontos do interior, em alguns passam e tornam a repassar o Riambeje, Riambei e Riambeje, nomes empregados commummente pelos indigenas por estas paragens, para designar o grande rio, e cujas terras banha com as suas aguas, o qual, como tive occasião de falar, é o manancial de mais longo curso conhecido aqui em Africa.

«Estamos nas margens do magestoso rio sem rival n'estas paragens, que banha com suas aguas os contornos de Senne, Tete e Quilimane; o seu curso é apenas interrompido por tres cachoeiras, prestando no mais do seu transito, livre e seguro apoio áquelles que com as suas canoas, sulcam as suas aguas.

Longe, longe d'aqui, nas costas da Bretanha, Poetico paiz, que um mar sinistro banha, Vivia, ha muito tempo, um pobre pescador, Que se chamava Amel, com a mulher Pennor. Tinham elles um filho, uma creança loura, Um anjo, que o porvir dos paes inflora e doura; Ao voltarem a casa, alegres, todos tres, Na praia os surprende a noite de uma vez. Crescia o mar veloz, medonho, ingente, forte! N'esse tempo as marés eram vivas. A morte Sobre as ondas boiava, indomita, cruel! Olhando para a esposa, assim lhe diz Amel: «Pennor, vamos morrer! A vaga se aproxima! Viverás mais do que eu! Animo! Sobe acima Dos hombros meus, mulher. Pousa-te bem. Assim. E, ao veres-me sumir... ai, lembra-te de mimPennor obedeceu. Firmando-se na areia, Desapparece Amel na vaga, que o rodeia. «Amel! bradava a esposa; ai, pobre amigo meu! Qual de nós soffre mais? tu, que morres, ou eu, Que te vejo morrer?» E as aguas, que subiam, O corpo da infeliz no vortice envolviam. Olhando para o filho, assim lhe diz a mãe: «Filho, vamos morrer! Olha a maré que vem! Viverás mais do que eu! ! filho, ! coragem! «Sobe aos meus hombros, sobe! e ao tragar-me a voragem, Ai, lembra-te de mim e de teu pobre pae!» E o mar a submergiu. Chora a creança e vae Pouco a pouco afundir-se. Á flor da agua revolta, Apenas fluctua a trança loura e solta... ...Uma fada passou sobre o affrontado mar; Viu o cabello louro, em baixo, a fluctuar; Estende a mão piedosa e, segurando a trança, Com ella attrahe a si a pallida creança. E, sorrindo, dizia: «Ai, que pesada que ésMas viu cêdo a razão; inda segura aos pés Do filho estremecido, a pobre mãe começa A erguer tambem da onda a humida cabeça. Sorriu a boa fada, ao ver assim os dois, E repetiu ainda: «Ai, que pesados sois

Na meſma guerra que preſas ganha, Estoutro Capitão de pouca gente, Comendadores vence, & o gado apanha, Que leuão roubado ouſadamente: Outra vez que a lança em ſangue banha Destes, ſo por liurar com amor ardente O preſo amigo, preſo por leal, Pero Rodriguez he do Landroal.

A tarde clareára; a cada momento tirava o seu «cebolão» de prata, indo olhar á janella, com irritação, a claridade do dia que se arrastava devagar no horisonte. Engraxou elle mesmo os seus sapatos, lustrou o cabello de banha.

Que tens, Elmano? Que fatal desgosto Banha de tristes lagrimas teu rosto? Tu, que, ainda ha brevissimos instantes, Te acclamavas feliz entre os Amantes, Logrando mil carinhos, mil favores De Urselina gentil, dos teus Amores, Vens tão choroso, tão afflicto agora! Ah! Conta-me a paixão, que te devora, Das ancias tuas o motivo explica: Communicado o mal, mais brando fica. Ai de mim!

Que infrene marulhar na logica dos factos! E quando a Aspiração em nuvens de ouro viaja, Ha de chegar emfim aos desenganos latos. Buscae por toda a esphera a perfeição preclara; O Sol vigora a planta, o Sol requeima o fructo; A chuva banha o solo, a chuva innunda a ceara, A Gloria cria a Fama, a Gloria tece o lucto!

Palavra Do Dia

stuart

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