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Atualizado: 12 de maio de 2025
Vês com noſco tambem vence as bandeiras Deſſas aues de Iupiter validas, Que ja naquelle tempo as mais guerreiras Gentes de nos ſouberam ſer vencidas: Olha tam ſotis artes & maneiras, Pera adquerir os pouos tam fingidas A fatidica Cerua que o auiſa, Elle he Sertorio, & ella a ſua diuiſa.
Mas em quanto eſte tempo paſſa lento, De regerdes os pouos, que o deſejão: Day vos fauor ao nouo atreuimento, Pera que estes meus verſos voſſos ſejão: E vereis ir cortando o ſalſo argento: Os voſſos Argonautas, por que vejão, Que ſam vistos de vos no mar yrado, E costumaiuos ja a ſer inuocado.
Deſta arte em fim tomada ſe rendeo, Aquella que nos tempos ja paſſados Aa grande força nunca obedeceo, Dos frios pouos Sciticos ouſados: Cujo poder a tanto ſe estendeo, Que o Ibero o vio, & o Tejo amedrontados. E em fim co Betis tanto algum podêrão, Que aa terra do Vandalia nome dèrão.
Paſſamos o lemite aonde chega O Sol, que pera o Norte os carros guia, Onde jazem os pouos, a quem nega O filho de Climêne a cor do dia: Aqui gentes eſtranhas laua & rega Do negro Sanagâ a corrente fria, Onde o Cabo Arſinario o nome perde Chamando ſe dos noſſos Cabo verde.
Em praticas o Mouro diferentes, Se deleitaua, perguntando agora, Pelas guerras famoſas & excelentes, Co pouo áuidas, que a Mafoma adora: Agora lhe pergunta pelas gentes De toda a Hispheria vltima, onde mora: Agora pelos pouos ſeus vezinhos, Agora pelos humidos caminhos.
Vedes que tem por vſo & por decreto, Do qual ſam tão inteiros obſeruantes, Ajuntarem o exercito inquieto, Contra os pouos, que ſam de Chriſto amantes. Entre vos nunca deixa a fera Aleto De ſamear cizanias repugnantes, Olhay ſeſtais ſeguros de perigos, Que elles & vos, ſois voſſos inimigos.
Nunca com Marte, inſtructo & furioſo, Se vio feruer Leucate, quando Auguſto Nas ciuîs Actias guerras animoſo, O Capitão venceo Romano injuſto, Que dos pouos de Aurora, & do famoſo Nilo, & do Bactra Scitico, & robusto, A victoria trazia, & preſa rica, Preſo da Egipcia linda & não pudica.
Aſsi que deſte porto nos partimos Com mayor eſperança & mòr triſteza, E pella coſta abaixo o mar abrimos Buſcando algum ſinal de mais firmeza: Na dura Moçambique em fim ſurgimos, De cuja falſidade & mâ vileza Ia ſeras ſabedor, & dos enganos Dos pouos de Mombaça pouco humanos.
Quantos pouos a terra produzio De Africa toda gente fera & estranha, O grão Rei de Marrocos conduzio Pera vir poſſuir a nobre Eſpanha: Poder tamanho junto não ſe vio, Despois que o ſalſo Mar a terra banha. Trazem ferocidade, & furor tanto, Que a viuos medo, & a mortos faz eſpanto.
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