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Se o infante D. Henrique é o traço de união que para todo o sempre, emquanto se não perder a memoria das grandezas passadas com a existencia do ultimo homem, nos liga ao Oriente, cujas portas abrimos, cujos mares devassamos, cujos emporios vencemos, D. Alvaro Vaz de Almada é o vinculo eterno que nos prende ao Occidente cavalheiresco, ás tradições aventurosas do brio militar e do militarismo galante que foram, na Europa da idade-média, a suprema expressão da nobreza da alma humana.

Mas ao fim de tres annos, Augusto, apesar de por experiencia conhecer os espinhos da profissão, apresentou-se novamente ao concurso para obter novo despacho. Na época em que abrimos esta narração, voltára Augusto de pouco de ultimar a nova prova; e estava pendente ainda a decisão do ministerio competente.

Quem lhe revelou, a ella, o segredo das nossas paixões que devastam, das nossas luctas que ou disvirilisam ou depravam, das contradicções medonhas de que erriçamos o nosso cruel destino, dos abysmos que abrimos debaixo dos nossos cançados pés?

Aſsi que deſte porto nos partimos Com mayor eſperança & mòr triſteza, E pella coſta abaixo o mar abrimos Buſcando algum ſinal de mais firmeza: Na dura Moçambique em fim ſurgimos, De cuja falſidade & vileza Ia ſeras ſabedor, & dos enganos Dos pouos de Mombaça pouco humanos.

Quando pronuncio a palavra «Alquerubim», a minha alma não experimenta aquella sensação que nos faz pulsar de enthusiasmo o coração quando pronunciamos o nome da terra em que pela primeira vez abrimos os olhos no mundo; porque não foi alli que sorvi os primeiros tragos de leite no seio materno.

E ainda ha quem acceite com vangloria os elogios insolentes dos extrangeiros que, insultando a nossa decadencia presente, exaltam os feitos admiraveis com que lhes abrimos laboriosamente atravez do oceano o caminho da prosperidade?

Nós o escutamos: a vida exterior nos esquece: o ancião nos fez pensar sobre a vaidade de nossas paixões, sobre o nada de nossas esperanças; e o poeta terminando aqui e com arte summa um canto do poema, é que nos vem despertar da nossa meditação, abrindo o seguinte canto com estes versos, que exigem uma expressão vagarosa, similhante ao modo por que um homem embebido em reflexões as deixa, e começa a volver os olhos para os objectos que o rodeiam: Estas sentenças taes o velho honrado Vociferando estava, quando abrimos As azas ao sereno e sooegado Vento, e do porto amado nos partimos.

A janela ogival da sala anteriormente descripta foi transformada em porta, que serve os dois compartimentos; porém, a janela da , inutilisada pela nova construcção, essa, encontramo-la nós murada como as duas outras precedentes; e quando a abrimos, por necessidades de serviço e aproveitamento de local, ficámos convencidos, pela perfeição do espesso massiço de silharia e de alvenaria, de que o tapamento era, sem duvida, antiquissimo, se não contemporaneo d'esta inexplicavel construcção.

Não fallando dos paizes e regiões incognitas que acrescentámos á communhão europea, do aperfeiçoamento da navegação e do commercio, do novo e immenso mercado que abrimos a todas as industrias, do ascendente da classe média que eficazmente fomentámos, basta dizer-se que ás victorias dos portuguezes na India deve talvez a Europa não ter succumbido ao jugo mahometano.

A nós, que temos por Trindade Coelho uma vivíssima simpatia, um afecto antigo e veemente, seguindo com interesse quaisquer particularidades da sua vida, consolando-nos com os triunfos literários que têm glorificado o seu nome e com a sua merecida reputação de magistrado inteligente e trabalhador, ganha durante a sua carreira de delegado do procurador régio, estava-nos impacientando o desejo de ler o seu livro, e foi nervosamente, sofregamente, que o abrimos quando o correio no-lo trouxe.

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