United States or Saudi Arabia ? Vote for the TOP Country of the Week !


João fôra respirar á janella, a cabeça em fogo, e puzera-se a olhar ao longe, na direcção das raras luzes das casas de campo, em meio das quaes reconhecia a d'ella. Chegou o velho á janela, abrangendo n'um gesto a cidade e o castello: Sabe que mais? Ponhamos as coisas a direito, que ella lhe ha de ir parar ás mãos. Não póde ser.

Mal o vi, uma onda de lagrimas me subiu aos olhos e retirei-me soluçando da janela, sem atinar com palavras com que respondesse á sua surpresa.

Por cima da porta principal, uma grande janela maior do que o vão d'esta porta, fechada por finissimos rendilhados de pedra, derrama luz suave e multicolor ao longo da nave central.

Mas eu não queria o almôço das sete. Fui dormir. Mais tarde, repousado, fresco do banho, quando desci ao restaurante para o lunch, avistei logo, plantado melancólicamente ao da larga janela, o indivíduo esguio e triste. A sala estava deserta numa luz parda; os fogões flamejavam; e fóra, no silêncio do domingo, nas ruas mudas, a neve caía sem cessar dum ceu amarelento e baço.

Primitivamente, este recinto tinha o aspecto de torre central, elevando-se a respectiva abobada bastante acima da abobada anelar da nave envolvente. A antiga porta de entrada, virada ao nascente, foi transformada em janela, quando á egreja romanica se annexou o corpo rectangular.

Quando o tempo peorou e ella tambem se não podia arrastar até ao caramanchão, ficava por traz dos vidros da janela para que eu a podesse vêr de longe. Depois, nem isso, deixei de a vêr; e, por mais que espiasse no jardim os movimentos da casa, raro conseguia saber noticias.

Para impedir o escandalo de se falarem da janela abaixo, permittia-lhes, aos domingos, a dona da casa, esse curto desabafo em que pesava com a sua presidencia, impassivel, entre a commoda negra, de pés recurvos, e a porta de vidraça da escura alcova onde dormiam as raparigas.

Dentro desse mato, no mais tupido dele, uma lombada redonda, como uma casca de caramburé; , em cima dela, uma casa de pedra branca, branca como se encaliçada, e sem porta em nenhum lado nem janela em nenhuma altura.

O Gebo abre a janela e põe-se a falar para a escuridão com palavras que a noite escuta, com palavras que a noite leva. Sofia o ampára. Em torno da mesa de pinho ceiam as mulheres. Com os cotovellos fincados nas taboas, olham o vinho quente e scismam... Ceia de natal! Ceia de natal!... Até as prostitutas se querem lembrar... Moidas de pancadas, tem más palavras, gritos, e um sorriso humilde.

Ambos perdidos agora para mim! ambos, pela fôrça do Destino! Pela distância que ia separar-me dela para não mais talvez a tornar a ver; pela mácula que dêle me apartava para nunca mais porventura o poder usar! Encarava eu filosoficamente a situação por êste lado, quando á janela do compartimento assomou de novo o focinho do Alves, a farejar-me, a dizer: V. Exfaz-me um obséquio?