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Ellas dormem na sombra immensa do passado Aonde em breve hão de ir nos trances doloridos, A velha Realeza e o trémulo Papado Sem forças descançar os corpos corrompidos. Depois virão mais tarde as gerações futuras E os dois espectros vãos da sombra hão de evocar, Bem como a nossa voz, as grandes creaturas Do mundo primitivo, obriga a despertar.

O que importa é ver se obtemos despertar a compaixão publica a favor destas infelizes. Auctorisando-o, porém, a publicar as idéas que me assaltaram ao presenciar o espectaculo atroz e repugnante que está diante de mim, advirta que não ha nisso nem virtude, nem audacia.

Uma d'ellas, Magdalena, é um anjo de bondade e formosura. E a outra? Olympia? Também não é feia, mas é muito gorda. Essa representa o estomago, e a sua irmã o coração. Magdalena ama, suspira e desfaz-se em sentimento. Olympia come, dorme, e emquanto dorme sonha no que ha de comer ao despertar. Afóra isso, é uma creatura esplendida. Eis a mulher que me convinha, disse o conselheiro.

Ultimamente, porém, parecia querer reagir, despertar d'essa longa atonia dolorosa.

No dia seguinte, 24 de janeiro, cantou-se na capella real de Santo Izidro o Te-Deum que as auctoridades de Madrid e a deputação provincial tinham resolvido mandar celebrar. Este acto religioso fez despertar a côrte, recomeçar o movimento das carruagens brasonadas.

As duas rainhas, entretanto, esperavam anciosamente noticias de Lisboa: a sr.ª D. Amelia no Castello da Pena e a sr.ª D. Maria Pia no palacio da villa de Cintra. No dia 4, ás duas horas da madrugada, o telephone havia annunciado á criadagem da mãe do monarcha que a Revolução estalara em Lisboa. Como ella dormia, ninguem a quiz despertar para tão sensacional noticia.

A insania do crime aturde a consciencia; não a minha, que se não temia das escadas da forca, nos dias em que o meu despertar era sempre o estrebuxamento da suffocação. Eu esperava a cada hora o chamamento para o oratorio, e dizia comigo: Fallarei a Jesus Christo.

Cedo, de madrugada, sem rumor, para não despertar Jacinto, que, com as mãos sôbre o peito, dormia plácidamente no seu leito de granito parti para Guiães. E durante três quietas semanas, naquela vila onde se conservam os hábitos e as ideas do tempo de El-Rei D. Dinís, não soube do meu desconsolado amigo, que de-certo fugira dos seus tetos esburacados e remergulhára na civilização. Depois, por uma abrasada manhã de agosto, descendo de Guiães, de novo trilhei a avenida de faias, e entrei o portão solarengo de Torges, entre o furioso latir dos rafeiros. A mulher do Brás apareceu alvoroçada

Quando dormes é teu gesto Brando e meigo qual de huri; Mas vingança nelle ri Ferozmente ao despertar. Erguendo-se lentamente. Oh, como é doce o som de vossas harpas, Desterradas de Ceuta!.. Adormecestes Um pouco minha dor. Senti correrem Destes olhos as lagrymas... Ai! breve, Repentino terror veio enxuga-las. Meu pae... Que diz Levi? C

Ella não comprehendia o meu fallar: e nos seus olhos esgazeados fluctuava a longa saudade da sua aldêa da Nubia, dos rebanhos de bufalos que dormem á sombra das tamareiras, do grande rio que corre eterno e sereno entre as ruinas das Religiões e os tumulos das Dynastias... Imaginando então despertar o seu coração com a chamma do meu, puxei-a para mim lascivamente.

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