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No olhar amoroso de uma feia ha sempre um discurso enthusiasta, que póde stenographar-se do modo seguinte. Muito obrigada, bravo e heroico cavalheiro! que esgrimes denodadamente contra o preconceito da belleza, e que reunes á coragem o talento, porque tu foste capaz de descobrir a belleza na fealdade, a compensação que a natureza me concedeu.

E peor é ainda quando chega a terrivel doença, crua e feia, de que fallámos, com a qual Assim se passam as semanas e os mezes. Anceia o marinheiro por pôr termo a uma navegação aborrecida, por ter algum descanço n'aquelle lidar diario.

E essa mulher, cada vez mais sublime, cada vez mais litterata, cada vez mais radiosa, protesta eloquentemente contra as tuas instancias, declarando-se muita feia, indecentissima de nariz, horrivel até, e, como tal, pesa-lhe na consciencia matar as tuas candidas illusões, levantando a mascara.

Que alegria para ellas se te virem feia! Alegria, mamã? Alegria porque? As meninas do meu collegio são todas minhas amigas, hão de gostar muito de me ver bonita e bem vestida. Assim será, minha filha, mas as mamãs d'ellas é que com certeza hão de ter inveja de mim se tu fores a mais linda, a mais bem vestida, a que dançar melhor! Chega-te aqui Lili! Deixa-me annellar os teus cabellos.

N'essa noite chorei. No meu quarto as luzes e o fogão estavam accesos. Entrei, fui ao espelho precipitadamente. Deixei cair dos hombros o burnous. Ergui a cabeça, olhei a medo. A minha imagem apparecia ao fundo do quadro n'um vapor luminoso. Achei-me feia. Olhei mais. Tinha os braços nús, a cabeça erguida em plena luz. Lentamente a consciencia de que eu estava linda assim, penetrou-me, encheu-me de alegria.

Vou fallar delles, como sei, ou como entendo. Como nota primordial destacarei o grande quadro, cujo titulo é De aldeia em aldeia e que inspirou ao bello poeta M. Ricca, esta quadra: Sob a cruz pesada e feia Da miseria que a consomme Corre d'aldeia em aldeia, Na Via-sacra da fome.

Antiga ley, que á feia sepultura Arroja sem respeito, e sem piedade A Virtude, a Grandeza, a Formosura! Aspera ley, que a pobre Humanidade N'um momento, n'um átomo arremessa Ao centro da medonha Eternidade! Tremendissima ley, que tão depressa Troca em ais, e desgostos a alegria; Troca a Purpura em luto, o solio em Eça. Ah!

Uma d'ellas, Magdalena, é um anjo de bondade e formosura. E a outra? Olympia? Também não é feia, mas é muito gorda. Essa representa o estomago, e a sua irmã o coração. Magdalena ama, suspira e desfaz-se em sentimento. Olympia come, dorme, e emquanto dorme sonha no que ha de comer ao despertar. Afóra isso, é uma creatura esplendida. Eis a mulher que me convinha, disse o conselheiro.

A filha mais velha parecia-se com a mãe, mais feia, mais orgulhosa, mais devota ainda. Recusára sempre casar-se, não querendo entregar-se a qualquer homem, que apenas a tomaria pelo dote, o seu unico merito. Depois d'enviuvar, o conde de Bizeux não tinha outra consolação além do amor por Antonino.

A principio recusou, fez cara feia, e ia-me fazendo sahir fóra dos eixos, porque eu não sou para graças... Mas depois... Conseguiu intimidal-a? Isso sim! Aquella sonsinha que você alli tem figados! Ameacei-a com as irmãs da caridade para toda a vida, e ella teve a pouca vergonha de me dizer que podia matal-a, mas que não podia fazer com que ella fosse á egreja dizer o sim!...