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Silencio e paz comtigo habita; o ermo é como o eremita; loucas vaidades não cogita; ama o seu rustico trajar; em apparente inercia ama que ferva occulto de seus affectos o tumulto, seus extasis, seus ais, seus gostos, seu orar.

Esta mão, tão mimosa e tão querida, procura, excavando a terra ingrata, a amorosa raiz, ou se encurva para dar agua aos labios sequiosos. A aurora a vem saudar de joelhos. Não ha um sol, não ha na noite um astro, que não saiba os seus ais e eternas preces. Nem que passe o chacal, a hiena, a onça, foge, ou quebra os devotos exercicios.

Succedeo de vizita ir esta lesma A caza de outra igual Dona Seresma A tempo que entrou logo outra vizita De huma grave Senhora, mui bonita, A qual tinha nas tranças espetada Huma perfeita roza avermelhada; E porque ao da velha se assentou, Logo a velha aos arrotos começou, Dando desta molestia por motivo Daquella roza o cheiro muito activo: Foi crescendo a afflicção a mais e mais, E com afrontamentos grandes ais; Cahio do canapé torcida toda Com huma convulsão destas da moda.

Funchal, abril, 1898. Riquinha Soffrer callada as suas proprias dôres E chorar como suas as dos mais, Tal a Rainha do seu nome, em flôres Transforma pedras e em sorrisos ais. A toda a parte leva o sol e amores,

Em qualquer outra pessoa passára isto por graça; que quem não tem cousa sua, ponha os seus bofes na praça. Malditos sejam os pais que geraram tão cousa, de que todos dão mil ais, e nenhum fallar não ousa! Por terem reconhecido ser de vós apoderado, como Deus é adorado, como o diabo é temido. Dai ao demo este diabo, dai este diabo ao demo! Não é bom, não vol-o gabo, de governalho e de remo.

Eu fui dar com V. Ex.ª, na chacara de Petropolis, triste, pensativo, a fallar , a dar uns ais que parecia rebentar de paixão d'alma. Perguntei-lhe que tinha. Disse-me que amava a franceza do chanceller, e que dava um tiro na cabeça, se a não pudesse tirar ao francez. Foi assim, ou não foi?

Mas no entanto o poeta entende aquellas dores, E as mudas solidões, os largos corredôres, As boas castellãs as gothicas janellas, Abertas toda a noute a olhar para as estrellas; elle sabe os ais e os gemidos das portas, E inveja ás vezes ser o das cousas mortas!

Mas a Amparo achava melhor um calix de vinho do Porto; e correu acima a buscar-lh'o, tropeçando nos pequenos que se lhe penduravam das saias, dando ais, explicando pela escada á criada que tinham querido matar o senhor parocho!

Quem em baixo á escarpa D'um ingreme penedo No tremulo arvoredo Entorna os ais d'uma harpa?

Sahirem humildes ais De hum peito singelo, e aberto, He o direito mais certo, Quando os Juizes são tais. Fundadas sobre a verdade As minhas supplicas vão: Não peço por ambição, Peço por necessidade. Em mim o cuidado cae De Irmãs postas em pobreza: A piedade, e a natureza Me fazem Irmão, e Pae. Olhos em pranto banhados, Que eu sem dôr não posso ver, Vos fazem agora ler Estes versos mal limados.

Palavra Do Dia

stuart

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