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Atualizado: 5 de junho de 2025


Estendia-me a mãosinha desamoravel, bocejava, colhia preguiçosamente a viola: e emquanto eu, a um canto, chupando cigarros mudos, esperava que se abrisse a portinha envidraçada da alcova que dava para o céo a deshumana Adelia, estirada no sofá, de chinelas cahidas, beliscava os bordões, murmurando, por entre longos ais, cantigas de estranha saudade...

E toda a e toda a derradeira Esperança do cabo da viagem; Com descriptivos, á tua maneira, D'esse Minho da Morte da paisagem... Ó Acacia! é tempo: desesperas? Não te ponhas florida, põe-te aos ais!... Nunca mais voltará esse que esperas, Ouves bem este horror? Jámais! Jámais!

Responde o monte concavo a meus ais, E tu como aspid, cerras-lhe o ouvido; Os indomitos feros animais, Sem humano sentir, mostrão sentido: Mas em ti minhas dores desiguais Nunca movem o peito endurecido: Por muito que te chame, não respondes; E quanto mais te busco, mais t'escondes.

E havião escutar-lhe os meus ouvidos O pranto, os ais, e os ultimos gemidos: com trémola voz, e a cada instante Vella convulsa, afflicta, e delirante, Sem alento, sem côr desfalecida, Dando hum suspiro, e acabando a vida! Oh Ceos! Que horror concebo em ponderallo! Eu tremo, gélo-me, e de dor estallo: Que coração tão barbaro haveria, Que obrasse tão enorme tyrannia?

Quando ella emfim morrer, verão os vivos Cortando o ar uns ais de sentimento, Como os lugubres córos dos captivos N'um triumpho, ou n'um grande saímento. Ouvir-se-hão soluços pelo vento, Elogios, ais fundos, fugitivos, Que dirão: « se vão meus lenitivos! Morreu a Espada, a Lei, Guia e Sustento!» O seu tumulo terá goivos e rosas, E vãs estatuas lividas, chorosas, E epitaphios em lugubre latim.

Para mim não valeis seu riso ameno, E aquellas lindas, languidas olheiras! Nunca mais... eu bem sei que nunca mais... Ouvir-lhe-hei seus ais no ar calado, Junto á janella á tarde no bordado, E entre as murtas do outono... Nunca mais! Quando á tarde, no occaso, os penetrantes Cheiros das plantas nadam pelos ares, E que as vermelhas nuvens singulares Tomam formas de sonhos fluctuantes,

Negra escuridão o rodeiava, vasando-lhe ás vezes por uma fresta aberta na parte superior da muralha um ou outro raio da lampada do corredor contiguo, que descobria o preso aos guardas, que alli vigiavão todas as acções e gestos dos presos, e lhes ouvião os ais e palavras, por maiores cautelas que as victimas empregassem em abafa-los.

Ah! Se a vozes de dor se move a Parca, Se do Destino as leis transtornos soffrem, Verás, Elmano, decorrer teus dias A par dos de Nestor, Tu, que o semelhas No mel, que vertem teos divinos labios. Lysia, desfeita em ais, banhada em pranto, Ante as aras de hum Deos mil preces sólta Pela conservação do seu esmalte, Do seu Genio melhor, da Gloria sua, E aos de Lysia Filinto une os seus votos. Fr.

E pouco a pouco, os combates, as escaramuças, o som e a vista do fogo, o aspecto do sangue, os ais dos feridos, o semblante desfigurado dos mortos a guerra emfim em todas as suas fórmas, com todo o seu palpitante interêsse, com todos os terrores, com todas as esperanças que a accompanham, se lhes tornou uma coisa familiar, ordinaria...

Meus ais sentidos parecem golpes, que pedras commovem; mas como faiscas chovem de ti, que farei, oh penha, se o teu rigor mais se empenha e se os meus ais te não movem?

Palavra Do Dia

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