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Em terceiro e ultimo logar, o povo e a mulher, isto é os obscuros, os simples, os que trabalham, os que soffrem e os que amam, que são quasi, por ora, a humanidade inteira, não poderiam suspender as reclamações do seu coração e do seu espirito, á espera que os sabios lhes desvendassem os segredos da natureza, e convertessem as suas verdades, chamadas irreductiveis, n'um Ideal Supremo, que, para todos os effeitos, substituisse a Idéa de Deus a que o christianismo deu uma feição tão amorosa na interpretação larga e fecunda d'um Pae Celeste.

Pércheiro fez por tanto ao paiz um grande serviço, patenteando aos olhos de todos as perseguições que os portuguezes ali soffrem, por culpa do nosso governo, por culpa do nosso representante n'aquelle selvagem paiz, e por culpa do governo brazileiro que ou não se sente com força d'evitar os grandes malles que ainda hoje se repetem como lemos no Brazil, ou não quer acabar de vez com aquella infame montaria.

Mulheres, que viveis na desgraça, se quereis ser felizes acreditae no santo amor de um filho, esperae de Deus a crença na maternidade, e vivei na intima e doce consolação de vossos maridos. A familia é amparo da misaria e arrimo dos que soffrem. Felizes os que sabem cumprir sobre a terra a primeira e a mais indiscutivel lei da natureza! A Viscondessa São decorridos quatro annos.

d'exemplo: eis aqui um criminoso impenitente, que ha folgado com os soffrimentos alheios e calcado todas as leis da terra. Morre. Acabou-se tudo para elle? Não. Que , n'outro mundo, saber á sua custa o que é dôr, e que piedade merecem os que soffrem.

Em quanto ella se não desviar da carreira d'um nobre procedimento, as nossas relações não soffrem quebra... Eduardo. Pois n'esse caso, meu caro Jorge, serás sempre o respeitador d'esta senhora, porque os anjos não se precipitam desde que um, ha muitos annos, teve o mau gosto de se precipitar do céo. Eduardo e Leocadia. Eduardo. Fallemos seriamente, minha senhora.

Tu, que o viste e beijaste tantas vezes, Tu, que sentiste bem o que ele tinha De angelica Creança sobrehumana, Não vês as proprias cousas como soffrem, E como as grandes arvores agitam As ramagens de lagrimas e sombras? Repára bem na lugubre tristêsa Da nossa velha casa abandonada Da divina Presença da Creança! Ah, como as portas gemem e o beiraes Têm soluços de vento...

Que soffrem? por que soffrem? por que se afflijem do perdimento d'um bem que não amam? e por que os afflige a perda dos prazeres que abominam? Tudo isso dispára n'um apontoado de sandices. Acabava eu de lêr, agitado, aquella pagina, quando a viuva recuperou os sentidos; mas quasi mentecapta.

Sem ter quem me fallasse, pedi á poesia os seus antigos carinhos, um alento de esperanças, um orvalho para refrescar a aridez do dezerto em que me via. Ella, a irmã dos tristes, a alma dos que soffrem, como veiu terna, espontanea, compassiva para consolar-me! Cantava, como uma criança, quando tem medo e procura esvaecer os vultos caprichosos que lhe voejam na phantasia.

Oh vós que as lagrimas Trazeis sempre nos olhos, sem que sequem, Lazaros no banquete da existencia, Oh filhos do dever! lêde este livro, Porque atravez de um mundo de miserias, Do largo perigrinar chegando ao termo, Heisde ouvir, das bandas do futuro, A grande voz do Christo, a voz eterna, Erguer-se sobre os filhos da verdade: « Felizes dos que soffrem terão premio: Feliz do pobre e triste, orphão de affectos, Será rico: no céo seu pae o espera

Tudo isto porem não apagou na minha alma a doce esperança que n'ella lançaram aquellas palavras divinas, que dizem: Bemaventurados os que soffrem porque elles serão consolados». E muitas vozes enthusiasticas e convictas bradam de todos os lados da camara: «Muito bem! muito bem