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Atualizado: 5 de julho de 2025
Era differente... Havia rumor nas folhas e o vento dizia aos ramos historias acontecidas n'outros montes. Ha epochas em que o vento traz noivados, ais de sapos, frangalhos arrancados ás flores... Se aquella poeira fosse luar... E se o luar se pozesse a correr sobre mim, aquecendo-me como outr'ora, quando em mim subia não sei o quê de mysterioso e forte?
Perderia o terror salutar do nome Justiceiro se perdoasse aquelle crime. Era espaçoso o aposento. Um lampadario allumiava parte d'elle; o resto mergulhava-se em meia escuridão. No centro da sala, em um leito, com as mãos ligadas, jazia Silvaninha. Duas voltas de lenço sobre a bocca até os ais lhe suffocavam!
Os ais de Ignez, de Venus o queixume: As pragas do Gigante procelloso, O Céu de Amor, o Inferno do Ciume.» O ciume é, por sem duvida, a mais feroz e violenta das paixões, porque participa do amor e do odio, os mais agudos e incuraveis padecimentos do coração humano.
Depois para ella e para a lua atirou as endeixas glorificadoras, na dolente melodia d'um fado de Coimbra, rico em ais: Quem te v'rá sem que estremeça, Torre de Santa Ireneia, Assim tão negra e callada, Por noites de lua cheia... Ai! Assim callada, tão negra, Torre de Santa Ireneia! Ainda suspendeu para agradecer ao Fidalgo, que o convidava a subir e enxugar um calice de genebra salvadora.
De longe, aspectos de alma que nos falam; De perto, brutas formas de rochedo! Quantas intimas dôres nos abalam! Porque não ha no mundo quem as ouça, As dolorosas vozes que se calam! Ó gente enamorada! Ó gente môça! Que, de repente, ao tumulo baixaes, Qual o vosso pecado? a culpa vossa? Ó Procissão das lagrimas, dos ais, Deante de mim, passando eternamente A caminho das sombras sepulcraes!
Quem pernoita Na deveza onde só o eterno somno Se dorme... não! ninguem por lá pernoita! As dôres, como gazes, se evaporam; No ambiente da vida os ais não podem Muito tempo eccoar; ha tanta lagrima, Tantas consolações para os que soffrem!
Não sei o que ella me disse. Fallou-me em criados mortos; mas eu não pude entender... Tua mana Rita está-me acenando por traz dos vidros do teu quarto... Disse-me tua mana que os moços de meu primo tinham apparecido mortos perto da estrada. Agora já sei tudo. Estive para lhe dizer que tu ahi estás; mas não me deram tempo. Meu pae de hora a hora dá passeios no corredor, e solta uns ais muito altos.
O mar crescia, e com o quebrar das vagas a náu desconjuntava-se, e o torno da prôa, vedado com arroz, cedeu. Agua aberta e temporal desfeito: era um dia de juizo! Começaram a ouvir-se os demonios, e as mulheres a gritar em ais.
Os ais da minha dôr A ti o que te importam? Teus olhos nem supportam A minha vista ao pé! Que mimos me confortam? Que dôce luz me acena? Eu tenho muita pena De ter nascido até!
Silencio e paz comtigo habita; o ermo é como o eremita; loucas vaidades não cogita; ama o seu rustico trajar; em apparente inercia ama que ferva occulto de seus affectos o tumulto, seus extasis, seus ais, seus gostos, seu orar.
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