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O Senhor quiz no teu rosto, Quiz o impio confundir, Quiz dos céos todo o composto N'um ponto resumir; Nos olhos pôz-te as estrellas, Inda mais lindos do que ellas Os vejo d'amor fulgir; Poz-te nas faces a aurora Poz o sol no teu sorrir, E nas tranças côr d'amora Fez negra noite caír; Que o Senhor quiz no teu rosto, Quiz dos céos todo o composto N'um ponto resumir.

Mas V. Ex.^a não sabe, não comprehende os desejos que me devoram. E a indifferença de V. Ex.^a excita-me em vez de esmagar-me. Oh! por piedade Magdalena! E segurou-lhe uma das mãos, tremulo, nervoso, febricitante. Deixe-me, senhor! E quiz fugir-lhe. Americo, porém, n'um momento d'exaltação deitou-lhe as mãos ás tranças dos cabellos para a deter.

Toda a casa a amava: era uma paga de divida; Maria queria-lhe muito, quasi que alli abrira os olhos, pelo menos outra nenhuma lhe lembrava; sob aquelles tectos brincára desde a idade de tres annos; entre aquellas cabeças encanecidas se fôra coroando a sua de longas tranças louras: entre o crescer de tantas rugas se desenvolveram e aperfeiçoaram as suas graças; entre o progressivo decahir de tantas prendas e esperanças como as folhas verde-pallidas que em pomar de outomno se despegam uma a uma, os seus talentos naturaes por uma desvelada educação, que a munificencia da snr.^a D. Maria I proporcionára a sua tia os meios de lh'a dar, tinham chegado ao seu maior auge.

Negras devem ser tambem as suas tranças occultas a olhares mundanaes. As roupagens escuras, que lhe descem até aos pés, cáem suavemente em prégas regulares e castas como as de Suzanna. O seu olhar é sempre vago e tranquillo; os seus gestos sempre em accordo com as serenas emoções da alma.

Vivia D. Marianna de Portugal fóra de portas, quando D. Miguel a viu. Sua sexta avó D. Catharina Arrais soprara a mesma lavareda no peito de Affonso VI. Mas o real amante, graças á brandura de costumes d'este seculo, não a tosquiou, antes lhe beijou as tranças, e se deixou encadear por ellas.

Tinha o vicio das mulheres de virtude, e ellas aconselharam-lhe por tal fórma o ter cabello da pessoa amada que o homem resolveu para conservar sempre fresca e amorosa a lembrança das duas mulheres que haviam feito a felicidade da sua existencia aproveitar as tranças de cabellos que lhes tinha cortado piedosa e successivamente quando tivera a desgraça de as perder, e mandar fazer daquillo um chinó.

As raparigas deixam cahir, cortadas aos pés, as longas tranças nem sempre excessivamente cuidadas dos seus cabellos escuros e bastos; as mulheres abandonam pela egreja a casa onde o marido e os filhos ficam entregues á mais deploravel incuria!

Para prender os toucados, Eu dar-vos-hia as estrellas: Os alfinetes dourados! pelo amor quebro lanças! A Rainha de Navarra Enleou um dia as tranças No braço d'esta guitarra! Sou um heroe perseguido!... Mas inda ha luz nos meus rastros; A lança que me ha ferido Foi feita do ouro dos astros! Mas um dia, ó bem amadas! Eu tornaria ás alturas... Subindo pelas escadas Das vossas tranças escuras!

Ignota languidez suavisou-lhe o fogo do olhar. As tranças negras desprenderam-se-lhe e fluctuaram-lhe nas espaduas. Os labios descerraram-se, e a sua voz doce e melodiosa suspirou, como um triste queixume os versos: N'este meu seio embebe-se a vossa frecha ardente, e a mão omnipotente me opprime em seu furor.

Como arfava nas noites de festa este teu seio formoso! Como se te coloriam as faces! Que turbilhões de vida não revolviam estas tranças! E agora tudo vae para a terra, mas, antes que a terra o receba, tudo eu quero adorar! Não, não irás para a terra, querida, como os pobres e como os extrangeiros. Eu tenho ahi um leito de marmore, que é grande de mais para mim. repoisam dois amigos.