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O infeliz e o feliz dormem ambos, Tranquillamente: e o trovador mesquinho, Que peregrino vagueiou na terra, Sem encontrar um coração ardente Que o entendesse, a patria de seus sonhos, Ignota, por busca; e quando as eras Vierem juncto ás cinzas collocar-lhe Tardios louros, que escondera a inveja, Elle não erguerá a mão mirrada, Para os cingir na regelada fronte.

Quando muito, o que recebes de mão ignota que não precisas conhecer, é um adiantamento, uma divida que contrahes e que te será facil solvêr, correspondendo dignamente ás esperanças que em ti depositaram os que quizeram fazer-te um bom cidadão, um homem util a ti e aos teus semelhantes. E sobre isto, meu amigo, creio que temos fallado bastante.

Nos restos d'uma enxerga, ali, no vil cazebre, Um pobre cavador, mordido pela febre, Torcia as grossas mãos nas ancias do estertor; E os filhos semi-nus sentindo a pena ignota Tentavam-se esconder na velha saia rota Da mãe louca de dôr! A voz do sacerdote a custo resoava. A palavra d'amor que ali se precisava, Não posso dizer bem se acaso elle a soltou.

Na primeira e unica collecção diplomatica que possuiamos , ha uma leve referencia a este casamento, mas basea-se tambem apenas num documento, se documento se pode chamar a um manuscripto avulso, aliás contemporaneo que pouco ou nenhum valor pode ter attendendo-se á sua ignota procedencia.

E, caminhando por eterno corredor lodacento e escuro e de grande pendôr, topamos finalmente co'um largo portão, feito por modelo dos de repartição, com oculos de vidro e faces de baêta de sebenta, ignota côr, mas que par'cia preta. Espantado, vi mumias negras e mirradas em buracas, nas duras rochas escavadas, immoveis, lugubres, horrivelmente feias.

Figura celeste, por ti eu deliro; meu peito anceia de dôr... vem acalmal-o n'um sonho amoroso... então... cercar-me-ha ignota harmonia e o maior encanto.

Tu, separado dos mortaes enganos Da vaidade, que domina o Mundo, E dando ás Musas o fervente engenho, Que á grata sombra dos sagrados louros As horas ganhas da voluvel vida, E o grão thesouro de profundo estudo Buscas constante, e com trabalho ajuntas, Soffrendo o longo afan quando a sombra No vasto seio involve o inerte globo: Hoje das mãos da Sapiencia o premio Tu deves receber, teu genio enchendo Não de verso suave, ou brandas rimas, Com que do mar o vencedor tu cantas, Que as portas abre do vedado Oriente, Qu'a Patria d'honra encheo, de gloria o Mundo, Mas d'excelsa verdade ao vulgo ignóta.

Porém mais uteis os trabalhos vejo Dos sabios, que o caminho a Newton seguem; Eis a fonte de incognitos arcanos Aberta aos olhos dos mortaes absortos; Eis o electrico fluido pasmoso De fenomenos mil causa ignóta; Do raio a patria se conhece, e teme, He das nuvens a electrica peleja.

Marcella estava distraida ao luar no balcão; era na rua dos Francos; estava deserta e escura pela sombra. Começou então a sentir-se um som incompleto, como o gemido de um queixume que expira; depois, mão ignota a dedilhar vehemente, com força, nas cordas de uma guitarra.

Ignota languidez suavisou-lhe o fogo do olhar. As tranças negras desprenderam-se-lhe e fluctuaram-lhe nas espaduas. Os labios descerraram-se, e a sua voz doce e melodiosa suspirou, como um triste queixume os versos: N'este meu seio embebe-se a vossa frecha ardente, e a mão omnipotente me opprime em seu furor.

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