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Atualizado: 7 de junho de 2025
Pelas pedras, Aqui e alli dispersas, ainda escripta Parece vêr-se uma inscripção de agouros, Bem como aquella que aterrou um ímpio Quando, no meio de ruidosa festa, Blasphemava dos ceus, e mão ignota O dia extremo lhe apontou de crimes. A maldicção do Eterno está vibrada Sobre Jerusalem! Quanto é terrivel A vingança de Deus!
Porém co' Prisma, a calculos de Newton Pode formar a analyse das côres: Do Genio, tymbre d'Anglicos triunfos, O volume doutissimo propaga A luz que em só vista, e ignota sempre.
E soberbo de si, não satisfeito A seu profundo, e vasto pensamento, Co'a tócha acceza da Razão diante, Abre, piza, franqueia ignóta estrada, Que mais, e mais se aplaina, e mais s'estende C'o porfiado estudo, e os homens leva Ao Templo augusto da immortal Verdade, Que escondido não he qual foi primeiro.
Portugal com effeito gerava uma revolução messianica; pedia em altos brados que o salvassem; tinha a consciencia de que podia e havia de ser salvo. Esta força latente e invencivel, era, porém, ignota para a simplez do Mestre e para o lerdo instincto de Alvaro Paes. Andavam ambos como cégos em torno de um pharol, sem o verem.
Eram as tranças negras fluctuando sobre o collo nú, que a brisa beijava com delirio, roubando-lhes perfumes inebriantes, que vinham enlouquecer o ingenuo amador da casta Branca. E elle sentiu a febre do desejo a vir escaldar-lhe o sangue, sentiu uma ignota anciedade vir opprimir-lhe o peito. Era o terrivel despertar dos sentidos n'um rapaz de dezoito annos.
Só o Homem que espera em Deus, martyr ou santo, Pode um supplicio tal resignado soffrer, Com o labio a sorrir, com os olhos sem pranto, Mas a angustia no olhar, mas a boca a gemer... Só esse a quem a Graça illuminou, na etherea Luz immortal d'estrella ignota alvorecida, Pressente da Alma Humana o Infinito e a Miseria Na eterna expiação d'este peccado a Vida! A Agostinho de Campos
Aquelle tibio da luz; aquelle horisonte dourado e bordado de nuvensinhas diaphanas côr da espuma dos mares; aquelle hymno immenso da terra, que se vai perdendo, perdendo ao longe por seios de cavernas; aquelle vôo da ave, que nos passa por cima da cabeça ao ir aninhar-se na roupagem da montanha; aquelle canto da zagala, que vem do prado com os seus cordeirinhos tão alvos como ella; aquellas brizas perfumadas, que então andam a folgar nas aguas do rio, ou na relva das margens, e que nos vêm depois roçar as faces com a ponta da aza melindrosa; aquelle rugir da folha secca e caída debaixo dos pés do viandante cançado; aquellas vozes confusas que se escutam no casal, que augmentam, que diminuem, que recrescem, e finalmente morrem no silencio; aquelle agoireiro latir do lebreu repetido pelos echos do valle; aquelle fatigado carpir do carro lá ao longe ao subir das encostas; e o sino da aldêa, que no alto da serra está assentada, como pastorinha esquecida a meditar amores; e os céos azulados a vestirem pouco a pouco o manto das sombras; e as sombras a desdobrarem-se nos campanarios; e os campanarios a perderem-se da vista; e a vista a resumir-se no coração; e o coração a afogar-se inteiro no saudoso da tarde, e a tarde com todas as suas galas.... oh! como tudo isto falla á alma uma linguagem ignota, e a deixa naquelle estado scismador em que as lagrimas são mais doces do que os risos do prazer!
E do poeta a fronte Cubriu véu de tristeza: Calou, á luz do raio, Seu hymno á natureza. Pela alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava emfim; Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: «Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas,
Avante! os mortos ficarão sepultos... Mas os vivos que sigam, sacudindo Como o pó da estrada os velhos cultos! Doce e brando era o seio de Jesus... Que importa? havemos de passar, seguindo, Se além do seio d'elle houver mais luz! Conquista pois sósinho o teu futuro, Já que os celestes guias te hão deixado, Sobre uma terra ignota abandonado, Homem proscrito rei mendigo escuro!
Esta ao sabio, esta ao vulgo ignóta força, Como em triunfo se descobre, e mostra. De teu contínuo meditar foi obra, Ó Genio do Tamiza, este prodigio; Mostra a tendencia qu'entre si conservão Alternativamente os corpos todos, Que a hum centro que he commum gravîtão sempre.
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