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Mas o Anjo da Guarda impôz silencio á rebeldia blasphema.
Além d'estes insignificantes senões que desapparecem ao terceiro ensaio, tem a peça os seguintes defeitos: Inspira-se n'um sentimento nobre, patriotico, humanitario e economico; fere os interesses de certos argentarios que adquiriram fortuna, Deus sabe como; não blasphema de Christo, ou do seu Vigario, nem, ao menos, dá dois piparotes n'um ABUTRE DE SOTAINA!
Mas o homem, na terra onde o destino O lançou, vive e agita-se incessante: Enche o ar da terra o seu pulmão possante... Cá da terra blasphema ou ergue um hymno... A idea encarna em peitos que palpitam: O seu pulsar são chamas que crepitam, Paixões ardentes como vivos soes! Combatei pois na terra arida e bruta, Té que a revolva o remoinhar da lucta, Té que a fecunde o sangue dos heroes!
E do poeta a fronte Cubriu véu de tristesa: Partiu-se á luz do raio Seu hymno á naturesa. Feia alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava em fim: Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: "Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas;
A luz da graça divina devia de ser muitas vezes deslumbrada pelo reflexo da labareda que o abrasava no intimo. A phrase blasphema prenderia muitas vezes á consolação do Kempis. As mãos convulsas deviam travar do habito para rasgal-o sobre o seio onde batia o coração amante, do bravo, do homem de amor e batalhas, do que a sociedade fizera atheu, antes que a desgraça fizesse religioso.
Que val eterno vagueiar no espaço, Se nosso nome se afundou no olvido? «Impio, silencio! A tua voz blasphema Da noite a paz perturba. Verme, que te rebellas Sob a mão do Senhor, Vês os milhões d'estrellas De nitido fulgor, Que, em ordenada turba, A Deus entoam incessantes hymnos? Quantas vezes apaga Do livro da existencia Um orbe a mão do Eterno!
E do poeta a fronte Cubriu véu de tristeza: Calou, á luz do raio, Seu hymno á natureza. Pela alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava emfim; Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: «Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas,
Se, ousado, alguem buscando a tua ignota origem, O abysmo a perscrutar sobre ti se debruça, Da treva apenas sae, dissipada a vertigem, Um immenso clamor que blasphema e soluça!
Já era o anno de 1774, e ainda o marquez expediu um despacho á Meza Censoria, no qual se vê que o antagonismo estava tão vivo como nos primeiros tempos da lucta travada com a Companhia de Jesus, visto que similhantemente na tal carta, diz o marquez: «Só havia a paixão, a malicia, a calumnia, a ignorancia e a temeridade, e que era um legitimo parto, não de um bispo, mas de um homem todo possuido dos pessimos e detestaveis espiritos da soberba, da vingança, e esquecido de Deus, da eternidade e de si mesmo.» A Meza Censoria não foi menos energica no seu estylo: a carta foi julgada mentirosa, infame, impia, blasphema, sediciosa, escandalosa e heretica, condemnando-a a ser lacerada e publicamente queimada pela mão do algoz, na Praça do Commercio, o que se executou.
Devagar, sereno, como se explicasse a Lei aos seus discipulos, ergueu a mão e disse: Official de Cesar, Poncius, muito justo e muito sabio! O homem que tu chamas visionario, ha annos que offende todas as nossas leis e blasphema o nosso Deus. Mas quando o prendemos nós, quando t'o trouxemos nós? Sómente quando o vimos entrar em triumpho pela Porta d'Ouro, acclamado como rei da Judêa.
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