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Poderemos nós ser superiores ao amado figurino? Nada de estranhar é, pois, que tenhamos ainda, não oficial, mas sempre prepotente, uma perfeita e absurda Meza Censoria. D'aí esta decadencia mental e moral, toda reflètida na pequenês da Critica. D'aí um dos grandes problemas da liberdade a conquistar.

Emquanto Pombal funda a Real Mesa Censoria, José II transfere para os membros das academias e das universidades a censura até então exercida pelo clero. Emquanto Pombal reserva para a corôa o direito de nomear e de demitir sem mais fórma de processo todos os funccionarios da nação, José II funda a lei dos concursos.

Uma das monstruosidades do passado, e ainda com predominio no presente, é a escravidão da conciencia. Horror e vergonha da Humanidade, foi Meza Censoria, depois de ser cátedra e pulpito, fogueira e pôtro, fôrca e anátema. Julgou sempre sem autoridade de juís, porque foi sempre verdugo. Nunca pôde ser lei pura, porque foi sempre suplicio e ignominia, patibulo.

A liberdade do constitucionalismo foi principalmente represalia e assim a velha intolerancia não se extinguiu: deslocou-se, dissimulada, cavilosa. Extinguiram a Meza Censoria? Decerto, mas não se extinguiu o espirito do faciosismo, meza censoria latente e multipla que perpetra os mesmos crimes contra a liberdade do pensamento e do sentimento.

Uma monstruosidade do Passado A Meza Censória Torquemada e Escobar A critica com o constitucionalismo Como a Meza Censoria persiste A hypocrisia Que critica a Republica recebe das mãos da Monarquia O que ela é, em geral Como ha de haver Arte livre? Como ha de haver escritores e editores?

Ninguem melhor que tu o sabe, respondeu Nebrixa; porque foste hum respeitavel membro da Meza Censoria; por isso bem conheces a causa de tantos Professores ignorantes: fugiram acaso do mundo as Instrucções appensas justissimo Alvará de 1759? E naõ determina elle que senaõ ensine nem publica, nem particularmente sem rigoroso exame?

era o anno de 1774, e ainda o marquez expediu um despacho á Meza Censoria, no qual se que o antagonismo estava tão vivo como nos primeiros tempos da lucta travada com a Companhia de Jesus, visto que similhantemente na tal carta, diz o marquez: « havia a paixão, a malicia, a calumnia, a ignorancia e a temeridade, e que era um legitimo parto, não de um bispo, mas de um homem todo possuido dos pessimos e detestaveis espiritos da soberba, da vingança, e esquecido de Deus, da eternidade e de si mesmo.» A Meza Censoria não foi menos energica no seu estylo: a carta foi julgada mentirosa, infame, impia, blasphema, sediciosa, escandalosa e heretica, condemnando-a a ser lacerada e publicamente queimada pela mão do algoz, na Praça do Commercio, o que se executou.

A primeira é o proprio marquez de Pombal. Em 1772 viu-se elle obrigado a reformar os estatutos daquella casa, por consulta da Mesa Censoria, de agosto de 1771, e tanto no preámbulo do alvará sobre isto passado, como nas disposições delle se revela que ahi reinava a desordem e o escándalo em tudo; na fazenda, nas letras, na disciplina e nos costumes, suppondo até uma dessas disposições (a 8.^a) a práctica de vicios infames, isto quando o collegío tinha apenas 11 annos d'existencia. A segunda testemunha é o célebre professor de philosophia, Bento José de Sousa Farinha, o qual em uma memoria que sobre este estabelecimento dirigiu a D. Rodrigo de Sousa Coutinho, faz reflexões mui judiciosas ácerca delle, suppostas as idéas daquelle tempo, e pinta com vehemencia as desordens, o luxo espantoso e a falta de educação litteraria, que ahi reinavam: lamenta as sommas enormes que se despendiam com este collegio, cujo meneio custava perto de 800:000 cruzados cada dez annos, uma boa porção dos quaes saía do subsidio litterario, por onde os professores eram pagos, e propõe várias reformas que nunca se executaram.

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