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A mediocridade anciava saír da sua esphera; a alegria da independencia era um sonho de infelizes servos; a independencia era uma situação mentirosa como o teu nome. Estarias tu na gloria das batalhas? Se fizeste Cesar o primeiro de Roma, porque o não salvaste do punhal de Bruto? Na gloria da virtude? E a cicuta de Socrates? e a guilhotina de Malherbe?

Gallo, porqu'endoudeces? que a formosa Nympha, que tanto amaste, descobrindo Por falsa a , que dava, e mentirosa; Por as Alpinas neves vai seguindo Outro bem, outro amor, outro desejo; Como inimiga, emfim, de ti fugindo.

Todos de accôrdo em demorar quanto possivel a ida a Guimarães, confirmaram a Sebastião da Mesquita a noticia do incommodo de D. Maria da Gloria, que afinal não era mentirosa, porque a donzella estava doente, e de molestia que podia matal-a, se não tivesse força para resistir á vontade paterna.

Não vejo diante de mim um poema esteril, obra dos sentidos, da imaginação e da volupia. Vejo um acto profundo, espontaneo, d'imensidade religiosa. O homem que se confessa abala-me e deslumbra-me. Não a confissão mentirosa, a confissão vulgar, da boca que tem dentes, para o ouvido que tem sombras. Não a confissão-analise, a confissão dos criticos, rol de inteligencia, catalogo de ideias.

Catharina he mais formosa Para mi, que a luz do dia; Mas mais formosa sería, Se não fosse mentirosa. Hoje a vejo piedosa, Á manhãa tão differente, Que sempre cuido que mente. Prometteo-me hontem de vir, Nunca mais appareceo; Creio que não prometteo, Senão por me mentir. Faz-me, emfim, chorar e rir; Rio, quando me promette, Mas chóro quando me mente.

Vae procurar-me, Alvaro, e acharás sempre uma irmã. «De tudo o que te disse n'esta longa carta, deves tirar a certeza de que, muito longe de odiar-te, estimo-te, sou tua amiga, offereço a minha vida pelo dom da tua ventura; mas quizera, Alvaro, que essa ventura não fosse mentirosa. A que presentemente gosas não póde ser duradoura, nem filha do espirito. Adeus. Tua mulher Maria dos Prazeres

O seu amor lhe pede confiado; O seu amor que dado a seu Deos tinha: Pede-lhe o seu amor; antes não seu, Porque ja dado o havia a quem lho deu. Usa de mil lisonjas, mil enganos, Por conseguir o seu desejo bruto. Não faças mentirosa a natureza Que d'amor em ti grande esperança. Que se póde alcançar d'essa belleza, Se ja piedade della não s'alcança?

Se porventura no meio dos supplicios eu deixasse cahir dos labios a mentirosa confissão de um crime que não commetti, de um pensamento que nunca tive!... Habituado desde longo tempo a encarar a morte, tu confias em ti mesmo; eu não, sou moça ainda, meu animo vacilla, meus membros são delicados, e mal resistirei á ameaça de morte cruel e prematura.

Na morte desses loucos condenados ao estéril de estéreis sepulturas, entre a dureza fria dos bronzes e a rigidez do mármore impenetrável, as palavras dos homens lamentavam a ruína da grandeza mentirosa, tão cedo ali desfeita e aniquilada. Mas de tais lágrimas não partilha a terra. Indiferente ao rumor do falso pranto, não cessou de brilhar e de cantar. Nem um veio de água emudeceu, perdido o murmurar da sua lida! Nem uma flor do prado se estiolou

Bello ermo! eu hei-de amar-te, em quanto est'alma, Aspirando o futuro além da vida, E um halito dos ceus, gemer, atada Á columna do exilio, a que se chama, Em lingua vil e mentirosa, o mundo. Eu hei-de amar-te, oh valle, como um filho Dos sonhos meus. A imagem do deserto Guarda-la-hei no coração, bem juncto Com minha , meu unico thesouro.