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Aphanassi Matveich põe-se a gemer, a suspirar e aguenta, Deus sabe como, semelhante provação. Miseravel! Foste tu que murchaste as flores da minha mocidade!... Abaixa mais essa cabeça, não ouves! Abaixa-te! Mas como é que eu murchei as tuas flores, minha mãezinha? regouga o esposo de bruços no divan. Manequim! Nem sequer percebeste a allegoria! Agora vê se te penteias.
Não só não empregou a violencia no interesse de sua ambição mas ainda exerceu a auctoridade com o apoio de uma parcialidade tão importante, que é licita a duvida sobre a illegitimidade de suas funcções. O que, comtudo, o devia recommendar á indulgencia dos adversarios é a sua humanidade em favor dos que continuavam a gemer nos carceres por causa do levante de 1817.
As tuas armadas aravam as campinas do oceano, e neste nem uma vaga deixou de gemer debaixo das naus do Tejo.
No meio d'este silencio ouviu-se o vento bramir com mais força, para depois gemer com mais tristeza, parecendo que se estabelecia um dialogo entre os espiritos atmosphericos, e que aos rugidos ameaçadores de um demonio respondiam as queixas plangentes de um ente fraco e debil. De subito ouviu-se ao longe, ao longe, vibrar uma badalada no sino de S. Martinho de Alpedrinha.
Se algum influente eleitoral, prelibando as delicias do habito de Christo, obrigára a urna e o senso commum a gemer nos apertos do doloroso parto do paralta lisboeta, o tal influente considerava-se idóneo para escrever ao deputado incumbindo-lhe trabalhar na nomeação d'um vigario chamôrro, ou outra coisa, que foi denominação de bando politico, em tempo que a politica não sabia sequer dar-se nomes decentes.
Era então que Amelia o amava mais, pensando que aquellas mãos abençoadoras lh'as apertava ella com paixão por baixo da mesa do quino: aquella voz, com que elle lhe chamava filhinha, recitava agora as orações ineffaveis, e parecia-lhe melhor que o gemer das rebecas, revolvia-a mais que os graves do orgão!
Bello ermo! eu hei-de amar-te, emquanto esta alma, Aspirando o futuro além da vida E um halito dos ceus, gemer atada Á columna do exilio, a que se chama Em lingua vil e mentirosa o mundo. Eu hei-de amar-te, oh valle, como um filho Dos sonhos meus. A imagem do deserto Guarda-la-hei no coração, bem juncto Com minha fé, meu unico thesouro.
Amava, e tinha ciumes de Thereza, não ciumes que se refrigeram na expansão ou no despeito, mas infernos surdos, que não rompiam em lavareda aos labios, porque os olhos se abriam promptos em lagrimas para apagal-a. Sonhava com as delicias do desterro, porque voz humana alguma não iria lá gemer á cabeceira do desgraçado.
Eram armas de Castela Que vinham do mar de além; De Portugal também vinham Dizendo, por nosso bem: Mas quem faz gemer a terra... Em nome da paz não vem! Mandaram por serra acima Espantar os corações; Que os Reis Vizinhos queriam Acabar com as Missões, Entre espadas e mosquetes Entre lanças e canhões!...
Em qualquer parte, em qualquer circumstancia que te encontres, abre-o; abre-o com a crença supersticiosa do amor e da ternura, que nelle beberás uma superstição amorosa e terna, para alegrar-se e para gemer comtigo. Anjo! este livro deve ser muito amado por ti.
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