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Pois bem melhor fôra, que tal não tivesse succedido, porque existiria de facto a cidade que João de Andrade Corvo, n'um voo da sua imaginação sonhava que se levantaria, como que por encanto na testa do seu caminho de ferro, e que attraindo ali todo o commercio do interior da peninsula tornar-se-ia rival de Bombaim!

Tristão, apezar de toda a sua serenidade, olhava ora para a mulher ora para as filhas, como que desejando que a conversação continuasse sobre o mesmo assumpto. Olympia continuava a comer desafrontadamente, sem cuidar na gloria que se lhe preparava! Uma pessoa apenas parecia indifferente ao titulo e á ceia, era Magdalena. A pobre sonhava a felicidade entre o mar e o céu!

'Sonhava como sonho sempre que durmo... e o mais do tempo que estou acordada... sonhava com aquillo em que so penso... em ti. 'Joanna!... prima... minha irman! E cahiu nos braços d'ella; e abraçaram-se n'um longo, longo abraço com um longo, interminavel beijo..! longo, longo e interminavel como um primeiro beijo d'amantes...

Ainda teve tempo para vêr isto. E como n'esta hora morria, era com essa idéa que sonhava no delirio da febre: «

Pensava... 'Em que pensas tu? dize-me. 'Pensava na differença dos nossos sonhos: que eu tambem sonhava comtigo. 'Sonhavas, Carlos! E como sonhavas tu? como me vias nos teus sonhos? 'Tudo pelo contrario do que tu.

Camões fitava o espaço, meditando, Bem longe o coração, longe os sentidos; E de seus olhos, para a dôr nascidos, As perolas caíam, deslisando. Um queixume da negra, compungente, Acordara o poeta, que sonhava Com a patria querida e o amor ausente. Ella co'os olhos n'elle comtemplava, Elle co'os olhos n'ella era indifferente, Que todo aquelle mal outra o causava.

E D. Rozenda, mãe d'este litterato-politico, algumas vezes deu a perceber á princeza que as suas entranhas maternaes estremeciam de jubilo, quando sonhava com o hymeneu de Victor e Maria.

O seu olhar meigo e deslumbrante foi encontrar o negro ajoelhado, com os olhos pregados n'ella. Ah! és tu cabinda? O negro, senhora moça! E que fazias ahi de joelhos? Olhava para a minha filha, que dormia... E que sonhava tambem, cabinda. Tu nunca sonhas, quando dormes? Sonhar? repetiu o cabinda.

Desponta propicia a estrella do teu amor; prophetisam-te alegrias os canticos suaves, que te embalam o somno leve... Dorme, virgem; dorme, sonha, vive, e gosa! E Magdalena sonhava. N'aquelle momento, havia, porém, dois homens que a estavam vendo com olhos d'affecto formosamente sincero, mas inteiramente distincto.

A Arte dava-lhe admissão nos salões. Mas trocar affectos com outras raças, não podia. A sua obra era a concepção do homem que conversa de perto a natureza e a exterioriza, sonhando alto. Elle sonhava em tela e bronze. Era poeta, pintando á sua maneira. Os pastores da sua provincia, vagabundeavam com os gados com os quaes trocavam expressões de olhar.